quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

2011, o Ano do Rato!

Luiz Carlos Gonzalez e Ratinho / (Foto: Divulgação)


2009 foi um ano duro para Marcus Vinícius de Oliveira, 25, mais conhecido como “Ratinho” (20-1-1, 19 KO's), perdeu sua invencibilidade para o desafeto pessoal desde os tempos da adolescência Jackson “Demolidor” Júnior. Porém, a temporada seguinte conseguiu um retorno triunfal com 4 nocautes sendo um deles sobre Martin Abel Bruer (20-6-0, 13 KO's).

Na luta contra o platino conquistou o cinturão latino da Organização Mundial de Boxe dos meio-pesados além do 6° lugar no ranking da entidade. O que o classifica como um dos melhores pugilistas brasileiros no exterior. Agora planeja uma defesa do título.

“Sempre fui um dos principais boxeadores brasileiros, mas depois que sofri aquela derrota muitos achavam que eu era material danificado, porém como fala meu grande amigo Sertão (brasileiro ex-campeão mundial): “o cair é do homem, mas o levantar é de Deus”.

Inspirado nas palavras do amigo e ex-campeão mundial da FIB Vademir “Sertão” Pereira, Ratinho conseguiu sua ressurreição nos ringues e não esqueceu do seu arqui-inimigo: “Eu vou pegar o Jackson ainda, mas nem que seja para brigar com ele na rua. Continuo não gostando dele nem um pouco”.


“Eu vou pegar o Jackson ainda, mas nem que seja para brigar com ele na rua" - Ratinho.


Para recuperar as forças também se inspirou no nascimento de seu filho Bruno e no apoio da esposa Eliane Pavin. A agora para 2011 traça uma estrada para chegar ao título mundial da OMB em poder do alemão Jurgen Brahmer. Na sua equipe profissional estão os treinadores Danilo Dourado e Mestre André além do empresário Luiz Carlos Gonzalez.

Gonzalez lembra que a melhor maneira de guiar um pugilista é não pressioná-lo e ver qual são seus objetivos, aponta que vê em Ratinho um atleta diferenciado com a meta de se tornar campeão mundial e pretende acompanhá-lo até o final de sua carreira.

Seu trabalho foi feito de “luta após luta dura sem marmeladas” para rankear o atleta e evitar “escadas” em seu caminho, para conferir credibilidade ao seu atleta.