Hugo Chávez / Divulgação
Para o presidente venezuelano Hugo Chávez a morte de seu conterrâneo, o boxeador peso leve Edwin Valero, foi como “uma lágrima que cruza a minha alma” e que o atleta se suicidou depois de matar sua esposa, mas não conseguiu vencer seus rivais mais fortes: o álcool e as drogas.
“Em sua brilhante carreira no boxe, dando tudo pela Venezuela, o “Inca” Valero não conheceu a derrota”, escreveu o político em sua coluna dominical Líneas de Chávez. “Mas ele não podia se tornar vencedor de si mesmo”.
Valero foi campeão dos leves e dos super penas, todas suas 27 vitórias foram por nocaute e nunca perdeu uma luta, apresentava em seu peito uma tatuagem com a bandeira do país e a face do presidente atual. Na semana passada se enforcou em uma cela e havia sido mantido em cárcere sob a acusação de ter assassinado sua esposa Jennifer Carolina Viera Valero, 24.
Semana passada centenas de seus fãs assistiram ao seu funeral em El Vigía, cidade natal do boxeador. Parentes e amigos admitiram a dependência química de Valero.