Floyd Mayweather Jr. / Divulgação
Mayweather Jr. pede desculpas por declarações racistas e homofóbicas contra Pacquiao
Após divulgar na internet um vídeo no qual faz ofensas sexuais e raciais ao filipino Manny Pacquiao, o boxeador americano Floyd Mayweather Jr. se mostrou arrependido ao público e pede desculpas.
“Quero pedir desculpas pelo ocorrido na outra noite. Quero me desculpar com todos porque sentiram que foi um comentário racista que saiu de minha boca, mas eu não tenho nada de racista, eu garanto”, declara Mayweather Jr.
O vídeo surgiu enquanto Pacquaio se prepara para seu combate dia 13 de novembro no Texas contra o mexicano Antonio Margarito. Em seu depoimento, Mayweather Jr. também declara que o asiático faz uso de esteróides para alcançar obter sucesso.
No pedido de desculpas, Mayweather Jr. não se refere diretamente a Pacquiao. “Eu amo todos, alguns dos meus parceiros são muçulmanos, outros são judeus, porto-riquenhos, dominicanos, mexicanos, brancos... não me importo. Não há nada mais que amor no meu coração, e você sabe do que estou falando? Então eu escutei de algumas pessoas próximas que a única coisa a dizer para aqueles afetados é pedir desculpas e eu peço, me desculpem”.
“Me perdoem por ter dito o que eu disse. Só estava me divertindo. Eu não quis realmente dizer aquilo. Nada de forma pejorativa, então vamos subir nessa montanha-russa e mandar ver. É tudo amor”, afirma Mayweather Jr.
Em duas oportunidades as negociações para colocar Pacquiao frente Mayweather falharam e o combate de ambos se parece cada vez mais uma telenovela. É esperada como a maior luta desta nova década e a mais lucrativa também. Mayweather Jr. manda um recado aos fãs do filipino:
“Para todos os fãs de Manny Pacquiao, continuem apoiando ele. Quando nós encontrarmos vou derrotá-lo, eu quero que ele acredite em si mesmo, em suas habilidades e quero que pense que creia que vai vencer”.
No depoimento recente, o americano também envia seus sentimentos ao presidente da Top Rank, Bob Arum que perdeu seu filho mais velho, John Arum, 49, enquanto escalava nas montanhas de Seattle, E.U.A.
