Arturo Gatti / (Foto: Divulgação)
Em investigação
independente peritos canadenses e americanos acreditam que Arturo
Gatti foi assassinado no Brasil
Há dois anos o
boxeador Arturo Gatti, ex-campeão mundial de Boxe, veio passar
férias no Brasil, porém o mesmo morreu num quarto de hotel em Porto
das Galinhas no litoral de Pernambuco. A polícia local em suas
investigações aponta suicídio, porém uma nova versão contradiz a
polícia pernambucana e tem autoria de peritos dos E.U.A e Canadá.
Para eles, Gatti foi assassinado.
A família e o
empresário do atleta contrataram uma equipe para efetuar uma
investigação paralela. O grupo formado por um engenheiro físico,
um agente do FBI aposentado, um perito criminal e detetives
particulares concluíram que o que houve no quarto de Gatti no dia 11
de julho de 2009 foi um assassinato.
Conforme a equipe
investigativa a posição na qual se encontrava o corpo, a cinta
usada no enforcamento, o peso do corpo, o ponto da queda e cálculos
matemáticos apontam que o boxeador fora enforcado.
Os peritos apresentaram
suas descobertas na academia que Gatti treinava e apontaram que se
sua esposa, Amanda Rodrigues, fosse a única presente no apartamento,
como a mesma afirmou para a polícia, então seria a principal
suspeita.
Rodrigues na época foi
presa e ficou 18 dias em cárcere, porém saiu após o inquérito da
Polícia Civil de Pernambuco apontar suicídio. Na época a viúva
afirmou que processaria o governo de Pernambuco por danos morais,
afinal foi acusada de matar o marido e por ter passado 18 dias presa.
Para o advogado Célio
Avelino, a Investigação não é oficial e só haverá um
pronunciamento de sua cliente quando os novos fatos forem
apresentados à justiça. Para Avelino o trabalho dos investigadores
de Pernambuco não pode ser menosprezada em detrimento de uma feita
no exterior.
O advogado brasileiro
Eduardo Trindade, contratado pela família Gatti para acompanhar o
caso, disse que o documento será traduzido para português e
apresentado à Justiça como prova.
A Polícia Civil
pernambucana informou que as supostas contra-provas deverão ser
apresentadas em juízo, para que a Autoridade Judiciária local possa
avaliar procedente o pedido de revisão do inquérito policial que
concluiu o suicídio de Gatti.
Ministério Público
volta a analisar morte de Arturo Gatti
Conforme o portal G1, o
Ministério Público de Pernambuco voltou a analisar o inquério
nesta quinta-feira (08/09) da morte de Gatti. A promotora de Justiça
Paula Ismail volta ao caso após a revelação da perícia
independente.
Fontes: JC Online e G1