quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Investigadores canadenses e americanos acreditam em assassinato de Arturo Gatti

Arturo Gatti / (Foto: Divulgação)


Em investigação independente peritos canadenses e americanos acreditam que Arturo Gatti foi assassinado no Brasil

Há dois anos o boxeador Arturo Gatti, ex-campeão mundial de Boxe, veio passar férias no Brasil, porém o mesmo morreu num quarto de hotel em Porto das Galinhas no litoral de Pernambuco. A polícia local em suas investigações aponta suicídio, porém uma nova versão contradiz a polícia pernambucana e tem autoria de peritos dos E.U.A e Canadá. Para eles, Gatti foi assassinado.

A família e o empresário do atleta contrataram uma equipe para efetuar uma investigação paralela. O grupo formado por um engenheiro físico, um agente do FBI aposentado, um perito criminal e detetives particulares concluíram que o que houve no quarto de Gatti no dia 11 de julho de 2009 foi um assassinato.

Conforme a equipe investigativa a posição na qual se encontrava o corpo, a cinta usada no enforcamento, o peso do corpo, o ponto da queda e cálculos matemáticos apontam que o boxeador fora enforcado.

Os peritos apresentaram suas descobertas na academia que Gatti treinava e apontaram que se sua esposa, Amanda Rodrigues, fosse a única presente no apartamento, como a mesma afirmou para a polícia, então seria a principal suspeita.

Rodrigues na época foi presa e ficou 18 dias em cárcere, porém saiu após o inquérito da Polícia Civil de Pernambuco apontar suicídio. Na época a viúva afirmou que processaria o governo de Pernambuco por danos morais, afinal foi acusada de matar o marido e por ter passado 18 dias presa.

Para o advogado Célio Avelino, a Investigação não é oficial e só haverá um pronunciamento de sua cliente quando os novos fatos forem apresentados à justiça. Para Avelino o trabalho dos investigadores de Pernambuco não pode ser menosprezada em detrimento de uma feita no exterior.

O advogado brasileiro Eduardo Trindade, contratado pela família Gatti para acompanhar o caso, disse que o documento será traduzido para português e apresentado à Justiça como prova.

A Polícia Civil pernambucana informou que as supostas contra-provas deverão ser apresentadas em juízo, para que a Autoridade Judiciária local possa avaliar procedente o pedido de revisão do inquérito policial que concluiu o suicídio de Gatti.

Ministério Público volta a analisar morte de Arturo Gatti

Conforme o portal G1, o Ministério Público de Pernambuco voltou a analisar o inquério nesta quinta-feira (08/09) da morte de Gatti. A promotora de Justiça Paula Ismail volta ao caso após a revelação da perícia independente.

Fontes: JC Online e G1