Matias Vidondo / (Foto: divulgação)
Matias Vidondo, 35, cresceu muito como pugilista ao enfrentar Irineu Beato Costa Jr. do Brasil, apesar da derrota chamou a atenção do mercado sul-americano em 2001. O argentino fez mais duas lutas depois terminada em empate e no dia 18 enfrenta o compatriota Julian Esteban Ruiz.
O estudante de Medicina em entrevista ao Córner do Leão revela os motivos do empate, a vontade de ter sua revanche com Irineu Beato Costa Jr., assim como vê no campeão argentino dos pesados Fabio Moli um oponente de peso e ainda aponta o brasileiro George Arias como o nome de referência na América do Sul e expressa sua vontade em dividir o ringue com o filho de Santo Arias.
O que aconteceu na luta com Miguel Angel Pacheco que a fez terminar em empate?
Foi uma luta com um rival que em nenhum momento quis lutar, me deu cabeçadas toda hora e uma que não consegui me esquivar abriu minha boca, ele esquivava na altura dos meus joelhos! Inclusive em um momento a cabeça dele ficou entre minhas pernas, encaixei só duas mãos, é uma o machucou os olhos, e outra ele bambeou e quando quis definir ele me agarrou e quase me tirou do chão, a verdade é que ele queria terminar a luta antes de começar e nunca quis boxear. O árbitro só olhou, Pacheco era da casa, junto com os jurados, que viajaram com ele, no último round o descontaram um ponto e ainda assim deram empate. Uma vergonha...
Como está o treinamento para a luta com Julian Esteban Ruiz?
Para ser sincero muito bem, treino o dobro do que para enfrentar (Irineu Beato) Costa Júnior, estou mais seco e com mais gás, tenho boas expectativas.
Pensa em uma revanche com Irineu Beato Costa Jr.?
Muito! Claro que quero quando for e onde for, é a única luta que me interessa.
Além de Irineu pensa em lutar com quem na América do Sul?
Com Fabio Moli, campeão argentino, e com George Arias, um excelente boxeador e campeão sul-americano.
Lutaria com Arias no Brasil?
Sim claro, não posso lutar sempre na argentina, seria um desafio fantástico! Seria muito bom, respeito muito Arias porque é um excelente boxeador, na verdade não me interessam muito os títulos, me interessam os pugilistas e creio que este seja um dos rivais a se vencer.
Em sua opinião por quê os pesados sul-americanos não estão no nível dos europeus e norte-americanos?
Na verdade não sei, não que aqui não se tenha bons pugilistas, são os Klitschko (Wladimir e Vitaly, campeões mundiais) que não se permitem a fazer lutas interessantes que coloquem em risco seus títulos, não sei... não é estranho?