segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Menos é mais"

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Opinião

"Menos é mais" ensina a consultora de moda, jornalista e empresária Gloria Kalil quando avalia estética e etiqueta seja nos programas televisivos ou quando atende ou em seus modos e visual. A mesma frase serve para o boxe, principalmente o brasileiro.

Figuras carnavalescas correm o risco de cair no ridículo. Há exceções como o saudoso Héctor "Macho" Camacho, mas o porto-riquenho possuía habilidade ímpar que o deixava ter tais adereços e comportamentos, o fazendo um verdadeiro showman.

Entretanto, o Brasil pugilístico atual ainda não compreendeu a mensagem da consultora de moda, então o que se vê são cartazes e sites berrantes que antes de transmitir a mensagem das lutas à serem realizadas evitam quaisquer chances de serem levados à sério por grandes empresários que poderiam investir no esporte ou público além dos fãs mais aficionados.

A imagem acima ilustra um exemplo que considero positivo. Sem cores berrantes e montagens amadoras no Paint do Windows. O belo e simples pôster remete aos do passado e informa ao mesmo tempo, o qual é seu principal objetivo.

Infelizmente no Brasil há um "fenômeno" na nobre arte atual que chamo de "nóis quê aparecê". Pugilistas e empresários mais interessados em "estar na mídia" do que realizar com eficácia suas principais obrigações e ainda gritam "você tem que nos arrumar patrocínio" postando fotos vulgares de seminu em seus perfis de redes sociais.

Quando alguém se propõe a algo que está acima de suas capacidades acaba sendo visto como pastiche, principalmente quando fracassa vergonhosamente. "Menos é mais".