quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

AMB reprova calote de promotores venezuelanos

Chibata (centro), Nilson Notari (fundo) e Pai Lalá (frente) / (foto: reprodução)

No dia 27 de outubro, em Caracas, na Venezuela, ocorreu uma rodada de boxe na qual atuou o brasileiro Idiozan "Chibata" Matos, o mesmo não foi pago pela empresa World Intermedia Boxing (WIB) de Hugo Bracho, Antonio Madrigal e Pedro Castillo. Lutadores de outros países também reclamam de não terem recebido o pagamento.

O vice-presidente executivo da Associação Mundial de Boxe (AMB), Gilberto Jesús Mendoza deu um prazo de até 72 horas para o depósito e definiu para a imprensa: "isto tem sido uma cadeia de enganos e falsidades". 

O dirigente apresentou documentos falsificados pela empresa autorizando o combate entre o local Liborio Sólis, campeão interino supermosca, e o mexicano José  Cabrera. "Isto é falso, a AMB nunca autorizou esta luta porque Cabrera não aparece em nossas classificações mundiais".

Mendonza reconheceu que permitiu a autorização do combate de início, mas seria Solís contra o mexicano Victor Zaleta que preferiu enfrentar o galo Leo Santa Cruz pelo título dos galos da Federação Internacional de Boxe.

Chibata e Pai Lalá querem ver a bolsa paga

O dirigente brasileiro representante da AMB e empresário Adimilson Vasconcelos da Cruz, o "Pai Lalá" aponta que na Venezuela é proibida a circulação de dólar americano e portanto esperam o promotor voltar para os EUA para mandar o pagamento.

Idiozan perdeu nesta rodada para o invicto local Juan Ubaldo Cabrera, porém por pontos. Empresariado por Pai Lalá ainda não possui estrutura de primeiro porte, tanto que por uns tempos treinou embaixo de viadutos com o grupo de Nilson Garrido em um projeto social.


Sobre as declarações de Fucs, Pai Lalá rebate que pouco acompanha os comentários do crítico, e enquanto isto por e-mail enviado para muitos de seus contatos defende a posição de Mendoza: "temos que acabar com estes tipos ruins do boxe". O babalorixá do boxe ainda busca a bolsa de seus atleta.

O Córner do Leão enviou perguntas para Madrigal e Castillo, porém até o momento em que esta matéria foi escrita não obteve respostas.