Antonio Margarito / DivulgaçãoPara mexicano o Golden Boy é um dos principais articuladores contra o seu retorno
Antonio Margarito (37-6, 27 KO's) foi afastado dos ringues ano passado ao detectarem gesso líquido nas suas bandagens após sua derrota para o americano “Sugar” Shane Mosley, lutador do plantel de Oscar de La Hoya, num combate válido pelo cinturão dos meio-médios da Associação Mundial de Boxe. O mexicano acredita que seu afastamento que dura mais de um ano – encerrada em 24 de janeiro conforme a Comissão Atlética do Estado da Califórnia – tem envolvimento político de De La Hoya, agente de Mosley e proprietário da Golden Boy Promotions.
“Muita gente tem dito a mim que De La Hoya está pedindo que não me deem a licença. Afinal o que o incomoda?”, indaga o lutador sobre o suposto lobby feito pelo empresário rival. “Este é meu trabalho e preciso subir ao ringue. Não posso estar tanto tempo inativo”.
Margarito quer chance contra Pacquiao
O promotor Bob Arum trabalha na obtenção de uma licença para seu protegido no estado de Nevada visando uma disputa com o filipino Manny Pacquiao, tido hoje como o melhor boxeador do mundo. “Dizem que ele (Pacquiao) é um 'mata-mexicanos'. Quem de meu país seria melhor para lutar com ele entre os meio-médios?”, questiona Margarito.
Margarito quer voltar “para provar que não necessito de nenhum subterfúgio para ganhar lutas”, e caso consiga superar o jogo político dos empresários isso pode acontecer dia 8 de maio frente aos seus conterrâneos tendo como possível adversário o americano Carson Jones (25-7-1, 15 KO's).
