sábado, 12 de fevereiro de 2011

Jones Jr. procura tratamento para lesão cerebral

Roy Jones Jr. no chão após ser nocauteado por Danny Green (2009) / (Foto: AFP)


“Tive que começar a me esforçar para manter meu equilíbrio e não estava gostando do que estava sentindo”, declara Roy Jones Jr., 42, tido como o melhor da década de 1990, campeão em 4 categorias diferentes em uma carreira profissional iniciada em 1989.

Segundo Jones os problemas começaram após o embates com o americano Antonio Tarver e o jamaicano Glen Johnson em 2004 que o nocautearam e com isso veio a falta de equilíbrio.

Em 2008 sofreu uma derrota por pontos para o galês invicto Joe Calzaghe, no ano seguinte um nocaute fulminante para o inexpressivo australiano Danny Green no 1° round, para então em 2010 ser superado por seu antigo rival e compatriota Bernard Hopkins que entrou no ringue querendo vingança e a conseguiu ao superá-lo por pontos colocando pra trás a derrota que Jones Jr. lhe deu em 1993.

Jones Jr. está sendo tratado na Pensilvânia pelo quiroprático Dr. Charles Simkovich, os métodos do profissional lhe renderam uma lista longa de esportes com altos índices de contusão como boxe e futebol americano. O Quiroprático trata subluxacções do sistema musculo-esquelético ajustando as articulações e os músculos da coluna vertebral, braços e pernas, com as suas mãos sem utilizar medicamentos.

“Qualquer contusão na cabeça pode danificar o cérebro e seu modo de operar, o efeito pode ser acumulado também por leves contusões ao crânio”, afirma Dr. Simkovich. “Se a reabilitação for bem-sucedida o cérebro pode ser curado e por isso tenho tirado jogadores de futebol americano da aposentadoria e também tenho ajudado pugilistas”.

Nocaute de Danny Green em Roy Jones Jr. (2009)