Casca / (foto: Domicio Somariva Filho)
Informações enviadas pela organização do evento
Por intermédio de Raphael Zumbano que está na organização do evento em Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil, o pugilista catarinense Claudinei "Casca" Lacerda, 32, fala sobre sua luta de amanhã contra o rival mineiro Fernando Ferreira "Fumaça" da Silva, 34.
Casca (14-4-0, 10 KO's) que teve seus primeiros contatos com a nobre arte no início dos anos 1990, com passagens pelo Full-Contact já passou períodos afastados investindo no MMA e recentemente luta pela bandeira de Mike Miranda. Venceu Fumaça (28-3-1, 23 KO's) em 2010 e agora vem de derrota por nocaute técnico para o russo Eduard Troyanovski. No encontro estará em jogo a cinta Fedecentro superleve da Associação Mundial de Boxe (AMB).
Como foi o seu início no boxe?
Comecei em 1992 em Santa Catarina, com dificuldade e perdi minhas primeiras 3 lutas, pois eu era lutador de Full-contact e tive muita dificuldades com as mãos, mas ao ver o Popó lutar me dediquei mais ao boxe.
Mike Miranda é organizador do combate o que pode dizer dele?
Uma pessoa que faz diversos eventos, ajudando os atletas a realizarem seus sonhos e esta me dando mais uma oportunidade de lutar por um título, agora o da WBA. Fiquei dois anos parado sem lutar boxe, apenas MMA, tive depressão por um ano e meio, devido a falta de apoio ao boxe. Pretendo fazer uma parceria futura com o Mike, pois se trata de um dos maiores promotores de boxe no Brasil, junto com a ANB que tem o presidente Adimilson Vasconcelos da Cruz.
Em 2010, você ganhou o Título Latino da WBO, por nocaute no 10º round, em uma luta onde você vinha perdendo nas papeletas, o que você tirou de lição desta luta e o que você espera da luta de amanhã, válida pelo título Fedecentro WBA?
Percebi que tenho que ser mais rápido que na luta anterior, porque sei que nos pontos será muito difícil eu ganhar, devido a qualidade técnica do meu oponente.
Você já lutou com alguns grandes nomes do boxe mundial, perdendo apenas sua última luta, por nocaute técnico, como você vê suas atuações nestas lutas e o que faltou para você sair com resultado diferente dos combates?
Creio que atuei muito bem frente a grandes nomes do boxe mundial e me sinto pronto para enfrentar, qualquer um dos grandes no cenário mundial atual, faltou um pouco mais de sorte e tranquilidade nos últimos rounds.
Quais os seus planos para o futuro, dentro do boxe?
Entrar nos rankings Mundiais das grandes entidades e para isso tenho que colocar o pé na estrada para mostrar o bom trabalho dos brasileiros, pois para me tornar grande, eu tenho ciência que preciso enfrentar os grandes nomes do boxe mundial.