George Foreman, ouro nos pesados nos Jogos Olímpicos do México em 1968 / (Foto: Reprodução)
"Eles definitivamente estarão no Rio. Olhe para o programa olímpico de outros esportes como o basquete, vôlei e handebol. Eles têm profissionais. Nós somos a única organização que não tem (profissionais na Olimpíada)", declara o sul-coreano Ching-Kuo.
Entretanto as diferenças são muitas entre os amadores e os profissionais. Como o uso de capacete, vestimenta e também o sistema de pontuação do primeira valorizando o maior número de golpes no rival, enquanto o segundo no profissionalismo é valorizado o nocaute. Há também o fator das bolsas milionárias e todo o espetáculo gerado nas transmissões televisivas dos profissionais.
A proposta de Ching-Kuo dependeria da APB (Associação de Boxe Profissional, que classificaria 56 esportistas para 2016. "Isso vai aumentar a qualidade da competição nas Olimpíadas, porque os boxeadores vão poder ter uma vida boa sem terem de desviar o rumo", aponta o dirigente.
O comum na carreira de um pugilista é após um período no amadorismo buscar o profissionalismo para enriquecer e obter maior visibilidade. "No passado, os melhores boxeadores das Olimpíadas e Mundiais eram pegos pelas associações profissionais. Podemos dizer que vários deles entraram em competições erradas e por isso desapareceram do boxe porque não podiam voltar ao amadorismo", finaliza Ching-Kuo.
Fonte: Uol
Via Bruno Schmidt - Facebook