David Haye / (foto: divulgação)
David Haye, 32, voltou ao boxe batendo o rival Dereck Chisora em julho e se mostra ansioso para enfrentar o ucraniano Vitali Klitschko, 41 campeão mundial dos pesos pesados do Conselho Mundial de Boxe (CMB). Entretanto, o britânico não quer que a apresentação, caso aconteça, seja na Ucrânia por se sentir ameaçado pelo racismo no país.
"Nunca estive na Ucrânia, mas ouvi que é bastante perigoso para um negro. Tiveram alguns racistas malucos que já me mandaram ameaças de morte. Então, a Alemanha seria o melhor e mais seguro lugar para eu derrotar Vitali e sair vivo do estádio", defende Haye (26-2-0, 24 KO's).
Antes de se aposentar no ano passado, Haye perdeu o cinturão dos pesados da Associação Mundial de Boxe (AMB) para o irmão de Vitali, Wladimir, justamente na Alemanha, em Hamburgo, no ano passado. O país é onde os ucranianos mais lutaram e defenderam seus títulos. Wladimir é dono também das cintas da Federação Internacional de Boxe (FIB) e Organização Mundial de Boxe (OMB).
Para Haye, não importa onde será a batalha, acredita em sua vitória. O bretão vê ausência de velocidade no boxe do boxeador ucraniano que este ano concorre ao cargo de prefeito de Kiev, capital de seu país. O ex-campeão dos pesados e cruzadores (90,7 kg) também criticou o nível dos rivais anteriores dos irmãos Klitschko.
"Ele prometeu várias vezes que poderia me nocautear. Isso é ridículo. Sou muito rápido e talentoso para ser derrotado por um grande e lento robô da Ucrânia. Acho que essa luta é a única entre pesos pesados que o mundo quer ver. E não estou interessado em pegar 50 covardes como os Klitschkos fazem", desdenha.