Isaac Rodrigues / (Foto: Arquivo Pessoal)
O paraense Isaac Rodrigues no final da década passada se tornou uma das principais exportações do boxe nacional no mercado americano e não se tornou escada, entretanto perdeu suas duas últimas lutas e que o mesmo aponta terem sido causadas por questões extra-ringue.
Em entrevista por e-mail ao Córner do Leão, o ex-campeão latino da Organização Mundial de Boxe (OMB) fala das conquistas, derrotas, começo no boxe e saudades da terra natal. Isaac (17-2-0, 13 KO's) ainda aponta um possível retorno aos tablados.
Bom, eu comecei no boxe em 2002, lembro bem... Campeonato paraense de estreantes, fiz 3 lutas, ganhei 2 por nocaute e 1 por pontos tanto que fui campeão. Depois conquistei mais uns campeonatos paraenses, participei de alguns campeonatos brasileiros onde fiquei em segundo lugar todas a vezes, foram três ao todo. Também cheguei a ser convocado pra equipe olímpica, mas foi uma passagem rápida, um ano, nesse período meu tio Ulysses Pereira estava treinando o Acelino "Popó" Freitas e com isso conheceu o já falecido Oscar Suarez e falou de mim pra ele, então mostramos umas lutas minhas, ele gostou do que viu e foi aí que passei a profissional, isso em 2005, Fiz 8 lutas no Brasil, no cidade de Belém pra ser mais exato e so então fui para os EUA em 2007 aonde fiz minha primeira luta na terra do Tio Sam, daí em diante começou minha carreira internacional.
É notável a evolução em sua carreira ao bater Pablo Daniel Zamora Nievas pelo cinturão latino OMB dos supermédios. O que este combate marcou em sua carreira? O que pode falar dele?
A evolução vem com a dedicação e com a prática no que a gente faz. Quando lutei com Pablo Nievas eu já tinha feito três lutas nos EUA e todas com sucesso então já estava bem maduro pra enfrentar uma luta de 12 rounds, mas isso não quer dizer que luta foi difícil. O Nievas era um adversário muito forte e mais alto que eu, então tive que trabalhar muito os golpes no corpo pra que ele fosse amolecendo aos poucos e chegar ao resultado que era a vitória e deu tudo certo gracas à Deus. Foi um grande adversario o Pablo Nievas.
A luta contra Brian Vera ex-participante do reality show The Contender teve muita repercussão pela fama do adversário. Isso o pressionou em algum momento?
No primeiro momento sim pela fama do reality show, mas depois eu vi umas lutas, dei umas estutadas no estilo dele e fiquei mais tranquilo e quando a luta começou esqueci que ele era "the contender" e deu no que deu...
Depois você teve mais duas lutas que perdeu pela via rápida. Como explica essas derrotas?
Uma derrota meio que não tem explicação, mas eu passei por um momento muito complicado na minha carreira com brigas de empresário e com treinador e em meio a essas brigas eu tive que trocar de treinador. Meu empresário colocou outro treinador pra me preparar e o método de treinamento desse profissional não condizia com meu estilo de luta e a gente teve muito pouco tempo pra treinar, 45 dias só, e não é em 45 dias que se muda um estilo de luta...
Como tem sido seu período de recuperação desta que pode ser vista como uma má fase em sua carreira?
Venho me recuperando muito bem ao lado das pessoas que acreditam em mim, tenho o apoio do meu grande treinador, amigo, irmão, parceiro Ulysses Pereira e de toda minha família, isso eu acho que é a base de tudo, mas também venho treinando, me fortalecendo cada dia, mas para que na próxima luta eu esteja bem....
É difícil voltar à academia e treinar visando um novo embate profissional após estes resultados?
Não vou falar que é fácil por que não é, mas quando se tem uma base fica mas fácil. Eu sei que ninguém pode ser invicto pra sempre um dia se cai, e eu sei que se eu tivesse outro treinamento eu ganhava deles até por que eu tava ganhando as lutas no momento que eu cai e isso me dá mais vontade de treinar à cada dia, mas pra voltar e cobrar minha divida, entretanto como dizem por ai "aprende-se mais na derrota que na vitoria" e que assim seja, então aprendi duas vezes (risos).
Por enquanto não tem nada certo de lutar, por enquanto tô só treinando mas acho que lá pra maio já tem algo em vista assim que tiver deixo você saber.
Desde 2009 você atua nos E.U.A quais são os pontos fortes e baixos do mercado americano?
A saudade, isso sim e complicado, mas a gente tentar levar, agora com a internet fica mas fácil se comunicar com a familia com os amigos. Mas a saudade de Belém em si é complicada por quê não tem lugar que nem Belém... I love Belém (risos). Gostaria de mandar um abraco a todos meus amigos, fãs e a galera da (equipe) Ulysses Pereira e da minha familia que tá lá em Mocajuba, abraço a todos.
É notável a evolução em sua carreira ao bater Pablo Daniel Zamora Nievas pelo cinturão latino OMB dos supermédios. O que este combate marcou em sua carreira? O que pode falar dele?
A evolução vem com a dedicação e com a prática no que a gente faz. Quando lutei com Pablo Nievas eu já tinha feito três lutas nos EUA e todas com sucesso então já estava bem maduro pra enfrentar uma luta de 12 rounds, mas isso não quer dizer que luta foi difícil. O Nievas era um adversário muito forte e mais alto que eu, então tive que trabalhar muito os golpes no corpo pra que ele fosse amolecendo aos poucos e chegar ao resultado que era a vitória e deu tudo certo gracas à Deus. Foi um grande adversario o Pablo Nievas.
A luta contra Brian Vera ex-participante do reality show The Contender teve muita repercussão pela fama do adversário. Isso o pressionou em algum momento?
No primeiro momento sim pela fama do reality show, mas depois eu vi umas lutas, dei umas estutadas no estilo dele e fiquei mais tranquilo e quando a luta começou esqueci que ele era "the contender" e deu no que deu...
Depois você teve mais duas lutas que perdeu pela via rápida. Como explica essas derrotas?
Uma derrota meio que não tem explicação, mas eu passei por um momento muito complicado na minha carreira com brigas de empresário e com treinador e em meio a essas brigas eu tive que trocar de treinador. Meu empresário colocou outro treinador pra me preparar e o método de treinamento desse profissional não condizia com meu estilo de luta e a gente teve muito pouco tempo pra treinar, 45 dias só, e não é em 45 dias que se muda um estilo de luta...
Como tem sido seu período de recuperação desta que pode ser vista como uma má fase em sua carreira?
Venho me recuperando muito bem ao lado das pessoas que acreditam em mim, tenho o apoio do meu grande treinador, amigo, irmão, parceiro Ulysses Pereira e de toda minha família, isso eu acho que é a base de tudo, mas também venho treinando, me fortalecendo cada dia, mas para que na próxima luta eu esteja bem....
É difícil voltar à academia e treinar visando um novo embate profissional após estes resultados?
Não vou falar que é fácil por que não é, mas quando se tem uma base fica mas fácil. Eu sei que ninguém pode ser invicto pra sempre um dia se cai, e eu sei que se eu tivesse outro treinamento eu ganhava deles até por que eu tava ganhando as lutas no momento que eu cai e isso me dá mais vontade de treinar à cada dia, mas pra voltar e cobrar minha divida, entretanto como dizem por ai "aprende-se mais na derrota que na vitoria" e que assim seja, então aprendi duas vezes (risos).
Quais são seus próximos passos?
Por enquanto não tem nada certo de lutar, por enquanto tô só treinando mas acho que lá pra maio já tem algo em vista assim que tiver deixo você saber.
Desde 2009 você atua nos E.U.A quais são os pontos fortes e baixos do mercado americano?
O ponto forte é você tá sempre ganhando as lutas e ficar em evidência e o fraco é ao contrario, se você perde vai pra geladeira como eles costumam falar.
Como faz com as saudades de Belém do Pará?
Como faz com as saudades de Belém do Pará?
A saudade, isso sim e complicado, mas a gente tentar levar, agora com a internet fica mas fácil se comunicar com a familia com os amigos. Mas a saudade de Belém em si é complicada por quê não tem lugar que nem Belém... I love Belém (risos). Gostaria de mandar um abraco a todos meus amigos, fãs e a galera da (equipe) Ulysses Pereira e da minha familia que tá lá em Mocajuba, abraço a todos.