Valdemir Pereira, o "Sertão" / (Foto: Arquivo pessoal)
No dia de hoje há 6 anos o Brasil viveu um dos mais ilustres capítulos de sua história esportiva, o boxe voltou a ser noticiado não por mortes, acidentes ou jogadas baratas, mas pelo feito de uma equipe que fez chover ouro no agreste que é o esporte de luvas no país.
Fahprakorb Rakkiatgym foi derrotado no dia 20 de janeiro de 2006 de forma unânime, o cinturão mundial da Federação Internacional de Boxe dos penas não foi com ele para a Tailândia, mas seu ouro foi brilhar na pobre Cruz das Almas na Bahia e foi ornado com honra por Valdemir Pereira, o Sertão.
Servílio de Oliveira (esq.) e Sertão (dir.) / (Foto: Arquivo Pessoal)
O boxe é um dos esportes mais solitários, mas Sertão não foi para os E.U.A sozinho, foi com a família Oliveira enfrentar essa potência mundial. Seu guia nessa jornada foi Servílio que mesmo ferido de um olho enxerga mais que seus pares e seu general na batalha foi Ivan, mais conhecido como "Pitu", um apelido que de primeira não intimida até ver o currículo do rapaz que é uma força na estratégia pugilística.
Ivan "Pitu" de Oliveira (esq.) e Sertão (dir). / (Foto: Arquivo Pessoal)
O conquistador baiano teve um fim triste, digno de um herói trágico de Shakespeare como Otelo, mas mesmo isso não apaga os serviços prestados ao país que ajudou na conquista de uma auto estima que ainda conduz rapazes aos ringues e octógonos.
Sertão e Ratinho, amigo com quem dividiu teto, tristezas e alegrias / (Foto: Arquivo Pessoal)