Da esquerda para direita: Esquiva, Adriana e Yamaguchi / (foto: Agência Petrobrás)
Os medalhistas de boxe olímpico em Londres 2012 voltaram a criticar a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe). Esquiva que perdeu o ouro por um ponto depois de punição dada pelo árbitro Mariusz Gorny, que acreditava prejudicar o brasileiro, em seu combate contra o japonês Ryōta Murata aponta que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) demorou a pedir a revisão de seu embate na final dos médios (75 kg).
O COB entrou com pedido à AIBA (Associação Internacional de Boxe) dia 17/08, seis dias após o combate, a instituição recusou a solicitação. Esquiva que esteve junto de seu irmão Yamaguchi, bronze nos meio-pesados (81 kg) afirmou aos órgãos de imprensa que o movimento demorou muito a ser feito, o que impossibilitou seu ouro.
Conforme a regra o recurso deve ser solicitado 30 minutos após o embate. Questionado por que não entrou com recurso na derrota de Esquiva pela Agência Estado, o presidente da CBBoxe, Mauro José da Silva, afirmou não ter nem assistido a luta, primeira final do boxe olímpico brasileiro. Por outro lado afirma ter três medalhas olímpicas em sua administração.
Adriana Araújo, medalha de bronze dos pesos leves (60 kg) defende que a CBBoxe não tem relação com sua conquista, sendo em Londres estreia do boxe feminino competitivo. A baiana também aponta em matérias que foi humilhada pelo dirigente. O trio e outros atletas revelam que sua situação mudou com apoio da Petrobras e esperam que novos patrocinadores surjam.
Mauro Silva, na presidência desde 2009, respondeu de forma irônica conforme a matéria apontando que "eles ganharam sozinhos" e depois mencionando o trabalho de equipe técnica, técnicos e a estrutura da CBBoxe.
Fontes: Diário do Grande ABC e Portal Terra