Marcelo Nascimento / (foto: Filipe Araújo / AE)
O peso de sua mão ecoou com um cruzado na cabeça do argentino Gonzalo Omar Basile e lhe deu o cinturão latino da Organização Mundial de Boxe (OMB) em 2010. Porém a cinta lhe foi retirada pela entidade após o inglês Tyson Fury o nocautear em seu combate seguinte.
Após vencer rivais de pouco currículo, o que permite a realidade brasileira, perdeu para o libanês Manuel Charr ano passado. Em março deste ano marcou encontro com sérvio Jovo Pudar, apesar de se apresentar bem não ficou com a vitória na casa do rival.
Martelo conta que Pudar não lhe ofereceu perigo de nocaute, porém não o superou por estar com sua mão machucada. Acredita que o compatriota Raphael Zumbano Love tem boas chances de superar o europeu no combate negociado para 28 de setembro. "Posso até ajudá-lo", se prontifica Martelo se oferecendo para treinar caso seja solicitado.
Em junho no torneio britânico PrizeFighter Martelo entrou sendo apontado com boas chances pela crítica, porém pegou na primeira luta o americano Tor Hamer. "Cara muito bom que me surpreendeu. Errei, pois quis nocautear logo", avalia Martelo sobre o pugilista que foi campeão da edição deste ano.
"Tô aí pro que der e vier", garante o pugilista brasileiro sobre seu futuro, enquanto as lutas não aparecem segue treinando no Centro de Treinamento mantido por Eduardo Mello Peixoto e conciliando suas atividades no ringue com a paternidade.