Victor Haygert (esq.), Sylvia Prates, Mariana Zablonsky e Marlos Simões (dir.) / (Foto: Arquivo Pessoal)
O piauiense radicado no Paraná Negrete não foi sozinho, teve a companhia de seu técnico Victor Haygert, 36, que mantém no estado a rede de academias Boxe Training de 3 unidades por Curitiba ao lado do sócio Eduardo Carneiro Leal.
Em entrevista ao Córner do Leão, Haygert conta como foi esta aventura num país com tradição no pugilismo ao lado de um boxeador que já foi muitas vezes desacreditado e que neste mês venceu sua primeira luta fora de casa.
Como foi seu início no boxe? tem passagem como pugilista?
Comecei treinar boxe no final de 1999 no Clube Juventus aqui em Curitiba onde conheci meu sócio. Treinava todo dia com o lutador profissional Osmar "Animal" Teixeira, fiz minha estreia só em 2004, mas um mês depois houve um desentendimento com o "Animal" e segui a treinar onde já dava aulas sozinho.
Em 2005, abri a Boxe Training com o Eduardo (Carneiro Leal), um ano depois já estavamos com vários alunos e uma equipe de boxe amador competindo contra uma grande maioria das vezes lutadores de muay thai. Era o que tinha na cidade e pra lutar com esses caras tem que saber boxear, aqui o estilo "touro brabo" era moda, uma mistura de (Mike) Tyson com São Silvestre. Melhor pense no antigo Wanderley Silva indo pra cima de você só no boxe, mas as vezes escapava uma joelhada (risos).
Comecei treinar boxe no final de 1999 no Clube Juventus aqui em Curitiba onde conheci meu sócio. Treinava todo dia com o lutador profissional Osmar "Animal" Teixeira, fiz minha estreia só em 2004, mas um mês depois houve um desentendimento com o "Animal" e segui a treinar onde já dava aulas sozinho.
Em 2005, abri a Boxe Training com o Eduardo (Carneiro Leal), um ano depois já estavamos com vários alunos e uma equipe de boxe amador competindo contra uma grande maioria das vezes lutadores de muay thai. Era o que tinha na cidade e pra lutar com esses caras tem que saber boxear, aqui o estilo "touro brabo" era moda, uma mistura de (Mike) Tyson com São Silvestre. Melhor pense no antigo Wanderley Silva indo pra cima de você só no boxe, mas as vezes escapava uma joelhada (risos).
Fiz cursos com Cafuringa, Otilio Toledo, Diogo Ferreira pra ter certeza que eu tava no caminho certo.
Na minha carreira de lutador, optei por ser um bom treinador. Como atleta quem ia me treinar? Iria fazer uma luta a cada 3 anos?
Boxe não era aquilo que eu aprendi. Ou melhor aquilo que nao foi ensinado.
Lutei judo por quase 15 anos e sabia que esporte é disciplina, condicionamento, técnica, método e etc. Decidi descobrir isso no boxe e passar adiante todo o conhecimento que me foi negado.
Como foi seu primeiro contato com Negreti?
Lutei judo por quase 15 anos e sabia que esporte é disciplina, condicionamento, técnica, método e etc. Decidi descobrir isso no boxe e passar adiante todo o conhecimento que me foi negado.
Como foi seu primeiro contato com Negreti?
Quando conheci o Negreti ele me procurou porque precisava de um trabalho, por coincidência eu ia abrir a academia do centro. Convidei ele pra dar aula lá, e nesse meio tempo ele disse que precisava de alguém pra treinar ele. Comecamos em agosto do ano passado .
Como surgiu a proposta para lutar com Sven Paris?
Um match-maker da Argentina que já tinha trabalhado com o Negreti na Ucrânia ligou na academia e falou dessa luta.
Como foi feita a preparação para o combate?
Estudamos uns vídeos e comecamos a trabalhar os erros do Paris. Tinhamos um plano B caso ele estivesse muito diferente daquilo. O mais importante era estar preparado pra lutar batendo os 12 rounds.
Sabiam algo sobre o oponente?
Sabíamos que o Paris era o orgulho da cidade dele foi pra Sidney 2000 (Jogos Olímpicos) e tinha mais lutas que o Negrete, li jornais em italiano dizendo que gostava de trocar e era muito forte.
Houve alguma dificuldade na Itália nos bastidores ou na luta?
A luta foi relativamente tranquila, nós estavamos preparados pra uma batalha de 12 rounds. Nos bastidores... Dificuldade pra quem vem do Brasil tem que ser uma tsunami (risos); Um torcedor fanático até tentou nos intimidar no restaurante do hotel, mas o assistente que nos arranjaram era brasileiro, o Sr. Claudio "Mostarda" que deu um corre no cara. Ameaca no meu país é quando o cara enfia uma ponto 40 na sua orelha (risos).
Quais são os próximos passos da carreira de Negreti agora?
Ele tem fome de luta, está animado com a vitória. Vamos aproveitar o momento bom e achar uma luta interessante antes de colocar o título em jogo.
Qual é a situação do boxe no Paraná?
Ainda é complicado, tem muita academia de MMA e muay thai, já de boxe deve ter cinco. A gente se sacode, mas tem atletas trazendo sangue novo: Marlos Simoes e o Claudiomar Pedra. Daqui a pouco vocês vão ouvir falar deles. E os veteranos Negrete e a Rosilete dos Santos que já são consagrados. Todo o trabalho desses anos vai comecar a dar resultado!
Um match-maker da Argentina que já tinha trabalhado com o Negreti na Ucrânia ligou na academia e falou dessa luta.
Como foi feita a preparação para o combate?
Estudamos uns vídeos e comecamos a trabalhar os erros do Paris. Tinhamos um plano B caso ele estivesse muito diferente daquilo. O mais importante era estar preparado pra lutar batendo os 12 rounds.
Sabiam algo sobre o oponente?
Sabíamos que o Paris era o orgulho da cidade dele foi pra Sidney 2000 (Jogos Olímpicos) e tinha mais lutas que o Negrete, li jornais em italiano dizendo que gostava de trocar e era muito forte.
Houve alguma dificuldade na Itália nos bastidores ou na luta?
A luta foi relativamente tranquila, nós estavamos preparados pra uma batalha de 12 rounds. Nos bastidores... Dificuldade pra quem vem do Brasil tem que ser uma tsunami (risos); Um torcedor fanático até tentou nos intimidar no restaurante do hotel, mas o assistente que nos arranjaram era brasileiro, o Sr. Claudio "Mostarda" que deu um corre no cara. Ameaca no meu país é quando o cara enfia uma ponto 40 na sua orelha (risos).
Quais são os próximos passos da carreira de Negreti agora?
Ele tem fome de luta, está animado com a vitória. Vamos aproveitar o momento bom e achar uma luta interessante antes de colocar o título em jogo.
Qual é a situação do boxe no Paraná?
Ainda é complicado, tem muita academia de MMA e muay thai, já de boxe deve ter cinco. A gente se sacode, mas tem atletas trazendo sangue novo: Marlos Simoes e o Claudiomar Pedra. Daqui a pouco vocês vão ouvir falar deles. E os veteranos Negrete e a Rosilete dos Santos que já são consagrados. Todo o trabalho desses anos vai comecar a dar resultado!