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Daqui algumas horas os americanos Bernard Hopkins, 47, e Chad Dawson, 29, estarão no ringue para uma revanche cheia de controvérsia e rivalidade. Em outubro de 2010, Dawson aplicou uma queda de wrestling em Hopkins que teria mais cabimento no octógono e então o árbitro Pat Russell levantou sua mão após o veterano não voltar ao combate.
Hopkins sofrera separação da articulação acrômioclavicular, a qual liga clavícula e escápula, portanto não conseguia levantar. Com exames em mãos e a revisão da má definição do árbitro, o embate foi declarado "Sem Decisão" (No Contest) e o cinturão dos meio-pesados (79,9 kg) voltou para o "Executioner" (Executor).
A tensão não está só no ringue e entrou na esfera pessoal. Dawson (30-1-0, 17 KO's) já bateu formidáveis concorrentes como Antonio Tarver, Glen Johnson, Tomasz Adamek e Adrian Diaconu, mas nenhum de tanto renome quanto o de hoje.
Pelo machado do Executor Hopkins (52-5-2, 32 KO's) cresce uma lista de nomes de peso como seu rival dos anos 1990 Roy Jones Jr., e outros como Kelly Pavlik, Antonio Tarver, Oscar de la Hoya, William Joppy, Felix Trinidad, Glen Johnson, e Jean Pascal com quem empatou no primeiro encontro em 2010 e no mesmo ano tirou o seu cinturão - o qual defende hoje - se tornando o homem mais velho a se sagrar campeão aos 46, batendo o recorde que era do pesado George Foreman que obteve o feito com 45 anos.
Independente do fim desta noite, Hopkins tem um legado no boxe a ser respeitado, é uma ponte com um passado recente de um pugilismo mais popular no qual ele criou um personagem com suas entradas com máscaras de carrasco e seu estilo visceral de boxear.