Manny Pacquiao (esq.) e Timothy Bradley (dir.) / (foto: AP)
A Organização Mundial de Boxe (OMB), por meio de seu presidente, Francisco Valcarcel, informa nesta quarta-feira que revisará o resultado em que o americano Timothy Bradley, 28, derrotou por decisão e tirou o cinturão mundial de Manny Pacquiao, 33, das Filipinas, no MGM Grand de Las Vegas, no EUA no último sábado.
A vitória de Bradley foi dada por decisão dividida dos jurados, dois a favor e enquanto um votou em Pacquiao. O resultado gerou polêmica e foi contestado por grande parcela dos fãs, imprensa e personalidades do boxe como os ex-campeões mundiais Lennox Lewis e Oscar de la Hoya.
Os jurados Duane Ford e C.J Ross, ambos de 71 anos, deram a vitória para Bradley por 115 a 113, Jerry Roth viu a mesma pontuação, porém para Pacquiao. Bob Arum que promove ambos pugilistas aponta o resultado como "vergonhoso" e "humilhante" para o boxe e pediu ao procurador-geral do estado de Nevada que investigue o ocorrido em torno do confronto.
"Investigaremos a luta com outros cinco juízes de fama internacional, para que os mesmos avaliem o confronto. Aceitaremos a decisão de cada um", afirma Valcarcel para a imprensa internacional sobre a revisão a ser feita pelo Comitê de Campeonatos da OMB. O presidente assistiu o embate ao lado dos jurados.
O cartola afirma que não questiona a idoneidade e profissionalismo dos três jurados que acompanharam o combate e vê na revisão um meio de saber a opinião de outros profissionais sobre uma apresentação que gerou muita polêmica.
Antes da própria luta Bradley brincava que concederia revanche para Pacquiao e mostrou um ingresso da possível revanche antes e depois, na coletiva pós luta, na qual o americano foi numa cadeira de rodas após lesionar o pé no combate.
Pacquiao após o resultado apontou para imprensa que estava pronto para revanche e até sua mãe lhe pediu que adiasse a aposentadoria para reaver seu cinturão e este combate. O filipino além de lutador profissional é deputado em seu país.
Fonte: Terra