Fábio Garrido / (foto: arquivo pessoal)
"Exames de eletroencefalograma, ressonância magnética, eletrocardiograma e sangue", explica Garrido quando perguntado se segue a rotina de exames exigidos para um embate de boxe. O atleta ficou em coma após um combate em 2004, mas seu retorno aos ringues foi matéria até do jornal Folha de S. Paulo para qual o pugilista afirmou estar com a saúde em dia.
Drozd (34-1-0, 24 KO's) nocauteou o brasileiro Lino Barros em 2010 no 8º assalto e é tido como um dos vinte melhores do mundo entre os cruzadores (90,7 kg) pelo Boxrec. "Sobre ele ser um pegador duro... vamos ver na hora da luta, pode mais quem chora menos", declara Garrido (25-2-0, 21 KO's) sobre o rival, para o qual terá como tática "trabalhar da meia para curta distância".
Duas temporadas atrás o colombiano Britany Maquilon surpreendeu o paulistano e o superou. "Eu não fui derrotado por Maquilon, e sim por mim mesmo ao não ouvir as pessoas e fazer somente o que eu achava certo para se preparar para a luta, tanto que tive overtraining". Depois Garrido reencontrou as vitórias e se aproximou do empresário baiano Adimilson Vasconcelos da Cruz, o "Pai Lalá", enérgico dono de declarações polêmicas.
"Ele é meu manager, então fechou tudo pra mim, não faço nada sem o consentimento dele", aponta Garrido sobre seu trabalho com Pai Lalá. Desta vez o boxeador brasileiro garante que se preparou na medida indicada para evitar o overtraining.