Campeã planeja voos maiores e luta em São Paulo
Rosilete dos Santos, 35, manteve na semana passada o
cinturão da WIBA supermosca e obteve o trono da menor WPC (World Pugilism
Commision) diante da habilidosa colombiana Paulina Cardona, 22, em combate
realizado em São José dos Pinhais, Paraná.
Reconhecida no Paraná por forças políticas e empresariais,
Rosilete mesmo dona de cinturão mundial de primeira grandeza não obteve
reconhecimento no resto do país e isto a faz planejar um combate em São Paulo. A
ex-boia fria também conta que sofreu uma forte luxação no ombro direito no 6º
round com Cardona e espera exames médicos para saber o grau da lesão.
A meta é “aparecer na mídia nacional, afinal, sou a única
nascida no Brasil campeã mundial de boxe e ranqueada nas outras 3 de renome do
esporte, sou 5ª do Conselho Mundial de Boxe na supermosca, 7ª da Associação
Mundial de Boxe entre os galos e 3ª na mesma categoria na Federação
Internacional de Boxe (FIB), portanto meu nome já está escrito na história, só
falta aparecer”.
O trabalho com o técnico Miguel de Oliveira, ex-campeão
mundial dos meio-médio ligeiros, apesar de ser feito há menos de um mês antes
da luta surtiu efeito. “O Miguel me orientava para atacar mais a linha da
cintura dela parar tirar-lhe a mobilidade”, avalia Rosilete.
