sábado, 27 de outubro de 2007

Entrevista com Maurício Alonso


Maurício Alonso é um lutador em ascensão no cenário nacional de MMA. Essa subida foi interrompida quando entrou em colisão com Flávio Álvaro, membro da equipe rival Macaco Gold Team.

Agora além de defender o emblema de Ryan Gracie o jovem gladiador luta pela bandeira da Tsunami na MTL. Em entrevista ao Corner do Leão revelou a assimilação de sua derrota para Álvaro e seus planos de carreira.

Após a derrota para Flávio Álvaro no Max Fight de Abril quais foram as mudanças em seu estilo de luta?

Eu estou mais confiante em pé e com isso vou mais pro combate, sou um atleta alto para minha categoria e isso é uma vantagem que eu tenho explorado muito e tem dado certo.

Meu condicionamento físico também melhorou 100 % desde que eu comecei a fazer preparação fisíca com o prof: Madison aqui em Curitiba, tenho consciência e confiança total no treinamento que ele me passa e os resultados tem sido claros, além disso eu tenho meu patrocinador, a X-9 suplementos que tem me dado um excelente suporte nessa necessidade que todo atleta tem , que é o consumo de produtos de qualidade, e a Vulkan que me apóia também.

Além disso os treinos aqui em Curitiba completam os de São Paulo, cada lugar tem um estilo diferente e isso completou meu jogo principalmente em pé, e no chão tá em casa.
Devido a esse esforço venho de duas vitórias nos maiores eventos do país, Predador e MTL.

Ela teve algum impacto psicológico?

Como toda derrota faz você enxergar mais os seus erros e treinar mais, e eu tenho feito isso, treinado com intensidade e foco em média 3 treinos por dia. Essa postura aumentou muito minha confiança, e eu tenho a certeza que estou condicionado para fazer uma luta em um ritmo muito intenso durante todo combate contra qualquer adversário.

Após essa luta o seu oponente integrou o Rio Heroes, evento polêmico com altos índices de audiência e com regras mais livres que o M.M.A. O que você acha dessa atitude?

Acho que cada um faz o que pensa que é melhor para si, não tenho nada contra quem organiza nem contra quem luta. Quem está lá está porquê quer e ganha para fazer aquilo.

Na MO' TEAM LEAGUE (MTL) você fez parte da Equipe Tsunami que tinha como técnico Pedro Rizzo. Como é ter no vale-tudo uma competição formal por equipes?

Com certeza absoluta está sendo um sucesso, ginásio cheio, lutas excelentes uma organização praticamente perfeita. Acredito que no ano que vem contará até com mais equipes.

Como é a vivência com Pedro Rizzo?

A gente teve pouco contato, apenas no dia da reunião do time no Rio de Janeiro e depois no hotel. É um cara bacana, conversamos bastante, me deu uns conselhos de vivência de ringue e luta que ele tem de sobra.

Os nomes da organização e da equipe são em inglês. Por que não o português?

Isso você tem que perguntar para os organizadores (risos)...

No predador você enfrentará Rafael Motta. O que espera dele?

Espero uma luta dura como todas e sair com cinturão que é o objetivo traçado.

Vê essa luta como mais um capítulo da rivalidade entre as academias de Macaco e Ryan Gracie?

Eu considero uma luta como qualquer outra, independente de quem ou onde treina, eu vou me dedicar ao máximo nos meus treinamentos como eu faço para todas as minhas lutas. Toda luta é a mais importante da minha vida e eu me dedicarei ao máximo para viver esse momento com muita intensidade.

O Congresso nacional votou a lei de fidelidade partidária para os políticos eleitos. Entre lutadores você considera que deve existir fidelidade com a equipe ou devem procurar a melhor oferta como fazem os jogadores de futebol?

Acho que cada um tem fazer o que julga melhor para si mesmo e tocar sua vida onde achar melhor para sua carreira.