Punhos de Esperança / DivulgaçãoO boxeador Samir Santos aliado à Diego Crizel e aos instrutores Jeferson Marzani, Wilhan Silva, Jairo Veiga e Claiton Trassante faz um trabalho de resgate social de menores carentes em zonas ameaçadas pelo narco tráfico e outros males. A ONG “Punhos de Esperança” que antes funcionava em um terreno de 20 metros de comprimento por 10 metros de largura ganhou um espaço maior em 31 de agosto deste ano para melhor atender mais de 70 crianças.
O espaço aberto recentemente com 600 m² foi conquistado pelo apoio da prefeitura e se destina a crianças de toda a cidade. Além de crianças há planos que o público alvo se estenda para portadores de necessidades especiais, idosos e dependentes químicos em recuperação. Com 2010 começa a corrida eleitoral na qual políticos se aproximam de alguns setores da sociedade e Samir pensa da seguinte maneira: “vemos isto tudo com bons olhos porque se no final das contas tivermos apoio político e mais crianças se beneficiarem, será justificado esta procura por parte deles”.
Apesar de alguns pais tratarem os filhos com descaso e deixarem sua criação por conta do “Punhos”, a maioria dos responsáveis pelas crianças participa e isso tem levado ao aumento no número de participantes desde a última entrevista de Samir ao Córner do Leão (julho).
Samir começou a treinar boxe sozinho ao assistir vídeos e de lá progrediu. As crianças sob seus cuidados encontram professores que ele não teve e o boxeador afirma que: “È incrível como vemos talentos para o esporte. Temos muitos com grandes condições de se tornarem bons lutadores, mas precisamos de cautela para que eles possam ainda treinar pelo simples prazer da brincadeira e só partiremos para treinos de competição ao passo que eles tiverem a curiosidade ou vontade para tal”.
Nos ringues Samir Santos é conhecido como “Quebra Tudo” em razão de sua potente pegada, porém seu nome também está ganhando destaque em razão de sua preocupação com o próximo e com o futuro dos rio-grandinos, e talvez desse núcleo cresça um futuro campeão das luvas.
Samir e seus alunos / Arquivo Pessoal
