Manny Pacquaio / Associated PressBoxeador campeão meio-médio da Organização Mundial de Boxe, dono de 7 títulos mundiais em diferentes categorias, eleito melhor lutador da década pela Ring Magazine e laureado 3 vezes como melhor boxeador de 2009, o pugilista Manny Pacquiao, 31, fez seu juramento de congressista filipino nesta segunda-feira.
Eleito deputado pela província de Sarangani, Pacquiao prometeu ser um servidor público bom e temente a Deus. “Podemos bater qualquer adversário” afirmou o atleta que promete um “novo capítulo da nossa história”.
A principal causa de Pacquiao é o combate a pobreza causa pela desigualdade social em seu país que afeta sua província. Declarou estar nervoso no evento e que não poderia realizar muito. “Entrar na política é mais assustador que o boxe”.
Pacquiao já foi padeiro e trabalhador em construção civil, conhece seu público que como ele vem de câmadas humildes, em seu país, um terço dos 90 milhões de habitantes sobrevive com menos de US$ 1 por dia.
Suas metas são auxiliar na construção de um hospital e uma universidade em Sarangani, fornecimento de meios de subsistência para agricultores e pescadores além de benefícios para atletas.
A imagem de herói colaborou para a eleição, em 2007 o boxeador tentou as urnas e não obteve o mesmo sucesso que conquistou na nobre arte. Pacquiao é um herói nacional, sua trajetória mostra a ascensão de um “homem do povo” através do esporte, e mesmo as suspeitas de uso de anabólicos esteróides não afetam a opinião pública, e até o momento nada foi comprovado.
Em seu discurso anunciou que faria mais algumas lutas antes de abondonar o tablado por definitivo, os fãs pelo mundo aguardam seu combate contra o americano Floyd Mayweather Jr. Ambos quase colidiram neste ano.
As negociações falharam quando Mayweather Jr. pediu testes antidoping surpresas como são feitos nas Olimpíadas. Pacquiao não concordou em tirar sangue no prazo estipulado antes dos combates defendendo que subiria no ringue fraco.
