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quarta-feira, 27 de março de 2013

Carlos Oliveira fala sobre o fim da relação da MO Productions com Ratinho



Na sexta-feira 8 de março foi publicado no Córner do Leão uma carta de Juliana Casellato, esposa e assessora de imprensa de Marcus Vinícius de Oliveira, explicando porque o meio-pesado brasileiro não se apresentaria no dia seguinte na República Dominicana em evento da MO Productions de Carlos Oliveira, empresário e também dono do passe do filho boxeador Michael Oliveira.

Em entrevista ao Córner do Leão, o empresário Carlos Oliveira expõe sua versão dos fatos de forma bem sucinta. Fala de como se deu o relacionamento com Marcus Vinícius de Oliveira e as questões legais envolvendo seu contrato com Don King.



Como se deu a aproximação de Marcus Vinícius de Oliveira e a MO Productions?

O Marcus Oliveira foi apresentado para mim por seu Manager Armando (Fernandez).

O que pode falar do convívio com ele e sua esposa e assessora Juliana Casellato? 

Não tenho nada a falar sobre sua esposa e assessora Juliana Casellato.

Com seu filho e lutador Michael Oliveira, Ratinho se entendeu na vivência e nos sparrings?

O Michael fez sparring com Marcus e não tem nenhuma vivencia ou relacionamento com Marcus Oliveira ou sua esposa.

A MO Productions avaliou com profundidade a situação legal do pugilista Marcus Oliveira e seu empresário Don King antes de o ter em seus quadros?

A MOP simplesmente tentou ajudar o lutador brasileiro Marcus Oliveira pagando os custos de um advogado para orientar o lutador em relação a sua situação profissional.

O que o senhor sentiu ao ver as publicações na mídia especializada expondo o ponto de vista do casal?

Quando fui informado pelo advogado que Marcus estava vinculado ao DKP não tive mais contato com o lutador.

Abaixo está transcrita parte do comunicado de Casellato:

"...após a confirmação da luta de Marcus na República Dominicana, Don King entrou em contato com o manager dele e solicitou que Marcus retornasse para DKP, colocando muita pressão em cima para que o manager enviasse o release do contrato para ele. Na semana passada advogados de King enviaram um email ao Carlos de Oliveira solicitando o release dele com a MO Productions em 72 horas para o Marcus retornar a DKP.

Na 2.feira 04/03/13 Marcus, Carlos e Armando contrataram um advogado especializado em boxe que após ler o contrato disse que era fácil romper o contrato com King mas para evitar maiores danos era melhor retirar Marcus dessa luta e ia tentar negociar com os advogados de King para que o contrato com Marcus fosse rompido nessas próximas semanas, portanto desde 2.feira 04/03 já havia a confirmação de que Marcus não iria lutar, mas que iria a República Dominicana de qualquer maneira.

Na 4.feira 06/03 o Marcus recebeu uma ligação de Carlos de Oliveira dizendo o advogado estava se retirando do caso pois havia um outro contrato com Don King de manager o qual foi negado pelo atleta e nunca nos foi enviado e que King processaria o manager Armando Fernandez por ter "roubado" Marcus dele.

Logo após esse telefonema o Marcus recebeu outro telefonema da esposa de Carlos Oliveira dizendo que a passagem dele tinha sido cancelada, que não era mais para ele entrar em contato com o Carlos que não havia mais nada entre o atleta e a MO Productions.

Marcus foi deixado em uma casa alugada pela MO há dois dias de vencer o contrato, foi despejado, sem nenhum dinheiro, desligaram o celular dele, ficando sem contato algum, largado e sem qualquer consideração. Seu manager Armando Fernandez enviou o release do contrato a King, sumiu, desligou o celular e nada mais sabemos."


O senhor confirma as alegações da senhora Juliana Casellato?

A MOP sofreu danos financeiros por tentar ajudar um Brasileiro que estava perdido em Miami.

Crê que a situação pode prejudica-lo com o Sr. Don King dada a força dele nos bastidores do boxe?

A MOP não tem nenhum vinculo com Marcus Oliveira e tao pouco interesse profissionalmente com o mesmo.

As portas da MO Productions seguem abertas para Ratinho e demais pugilistas brasileiros?

A MOP deseja toda sorte para o atleta Marcus Vinícius e sucesso.

Há algum talento do Brasil que a MO Productions observa ou mesmo possui interesse?

A MOP considera este caso por encerrado e agradece seu interesse jornalistico.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Don King não cumpre contrato e Ratinho fecha com MO Productions

Michael Oliveira (esq.), Orlando Cuellar (centro) e Marcus Vinícius de Oliveira (dir.) / (foto: arquivo pessoal)

Conforme o comentarista de boxe Daniel Fucs da Globo, o brasileiro Marcus Vinícius de Oliveira, 27, deixa de ter como promotor de suas lutas Don King e se associa com o brasileiro Carlos Oliveira, proprietário da MO Productions que também é pai e empresário do pugilista brasileiro-americano Michael Oliveira.

Don King não cumpriu a cláusula contratual para um mínimo de lutas no ano de 2012, Ratinho só se apresentou em abril quando bateu por nocaute no 1º round Adam Collins. Segundo Fucs, o manager de Marcus Vinícius, o cubano Armando "Mandy" Fernandez está tomando providências jurídicas para a interrupção do contrato e o mesmo que indicou a MO.

Ratinho mora há aproximadamente um ano nos EUA, agora passa a ser treinado pelo cubano Orlando Cuellar que já preparou craques como o jamaicano Glen Johnson, ex-campeão mundial. Existe a possibilidade de Marcus estrear sob nova bandeira em março de 2013 em evento que também terá Michael, ambos embates poderão ser transmitidos para as televisões brasileiras.

Nos últimos ciclos Ratinho cresceu muito, não esperou ficar dependente de managers e promotores de luta do Brasil, aproveitou o que o país tinha a lhe oferecer e migrou para o exterior, lá dentro fez suas movimentações e agora segue crescendo e aprendendo. Boxe também é um jogo de bastidores.

Fonte: Daniel Fucs

domingo, 28 de outubro de 2012

Chibata perde por pontos na Venezuela

Idiozan "Chibata" Matos / (foto: reprodução)

O baiano Idiozan "Chibata" Matos, 29, perdeu por pontos para o dominicano Juan Ubaldo Cabrera, 33, em combate de 9 rounds entre pesos médios (72,6 kg) realizado ontem no Parque Naciones Unidas, em Caracas, na Venezuela.

O embate era válido pelo cinturão Fedebol da Associação Mundial de Boxe (AMB) que estava vago. Cabrera (20-0-0, 14 KO's) com esta vitória pode entrar no ranking pelo título, enquanto Chibata (19-16-0, 13 KO's)  mesmo tendo aguentado um rival que pega duro segue com sua carreira oscilante.

Chibata tem pegada e já foi retratado em matérias da SporTV por conta de sua história de vida, dado espaço pode crescer. A oportunidade venezuelana foi ofertada pelo empresário-dirigente-match-maker Adimilson Vasconcelos da Cruz, o "Pai Lalá" de quem é amigo pessoal.

Nota do Editor: Caso os atletas queiram se expressar sobre o desenrolar da luta este espaço está aberto.

domingo, 12 de agosto de 2012

Falece ex-campeão mundial Michael Dokes

Michael Dokes / (foto: reprodução)

Faleceu vítima de câncer o americano ex-campeão mundial dos pesados Michael "Dynamite" Dokes na manhã de hoje vítima de câncer no fígado, o ocorrido foi confirmado à imprensa por seu córner Sterling "Mac" McPherson.

Dokes tinha 54 anos, nasceu no dia 10 de agosto e batalhava contra um câncer no fígado. Conquistou o cinturão da Associação Mundial de Boxe (AMB) ao bater o compatriota Mike Weaver por nocaute técnico no 1º round em dezembro de 1982. Uma revanche foi feita após considerarem que a interrupção do árbitro Joey Curtis prematura.

Na 1ª defesa o lutador de Don King empatou com Weaver e na 2ª perdeu a coroa para Gerry Coetzee por nocaute no 10º giro. Em sua trajetória dividiu o ringue com Evander Holyfield, Randall "Tex" Cobb, Riddick Bowe e Donovan "Razor" Ruddock. A luta com Holyfield foi considerada a melhor da década entre pesados.

Fora dos ringues, uma passagem triste marcou sua vida. Em 1999 foi por ter agredido a noiva no ano anterior. Ganhou liberdade condicional em 2008. Teve passagens em sua vida marcadas por agressão, atentado ao pudor e tráfico de drogas.

"Jack Daniels e cocaína", era como afirmava ter sido sua preparação antes de algumas lutas. O estilo de viver era extravagante e certa vez se banhou com champanhe no valor de US$ 20 mil. Mulheres sempre o rodeavam.

No início da carreira fez uma luta "exibição" com Muhammad Ali, o encontro foi televisionado e apesar das brincadeiras do legendário pugilista e do embate não ser para valer, comentarista já viam traços de talento em Dokes. Em 1988 recebeu o prêmio de "Retorno do ano" da revista Ring Magazine. Venceu 7 lutas sendo 6 pela via rápida. Deixa um cartel de 53 vitórias, sendo 34 por nocaute, 6 derrotas e 2 empates.

Fonte: Boxing Scene


Michael Dokes x Mike Weaver (1982)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Lesão na mão tira Jean Pascal da disputa pelo cinturão de Tavoris Cloud

Tavoris Cloud (esq,), Don King (centro) e Jean Pascal (dir.) / (foto: Tom Casino / Showtime)

Conforme o site FightNews, o canadense Jean Pascal, 29, lesionou a mão e terá de adiar seu desafio pelo cinturão dos meio-pesados (79,4 kg) da Federação Internacional de Boxe (FIB) em posse do americano Tavoris Cloud, 30. O evento estava cotado inicialmente para 11 de agosto e deve ser reprogramado para 13 de outubro no Bell Centre de Montreal, província de Quebec, no Canadá.

"É uma manhã triste", escreveu Pascal (26-2-1, 16 KO's) em sites de relacionamentos sem maiores explicações. Pugilista de origem haitiana já foi campeão do mundo até ter seu trono tomado pelo veterano americano Bernard Hopkins, aposentado recentemente.

Cloud (24-0-0, 19 KO's) é um dos principais nomes da categoria e busca manter não apenas a cinta, mas a invencibilidade. O brasileiro Marcus Vinícius de Oliveira, o "Ratinho", 27, é colega de equipe, mantida por Don King, e relata que o técnico Al Bonnanni está frustrado com o adiamento do confronto. 

"Al Bonnanni me disse que Pascal está com medo de Cloud", relata Ratinho por meio de seu Facebook. O brasileiro, campeão latino da Organização Mundial de Boxe (OMB), também é outro pugilista de Don King na categoria dos pesados e nos próximos meses se apresentará pela segunda vez em solo americano.


domingo, 1 de abril de 2012

O dia que Roberto Durán beijou Don Johnson



Cena de Miami Vice, episódio "Payback" / (Universal Studios)

O Detetive James "Sonny" Crockett chega em uma Ferrari Daytona Spyder à prisão estadual da Flórida. O sol da região sul americana próxima as ilhas caribenhas reflete em seu automóvel negro. Até encontrar com quem irá conversar o policial precisa se apresentar, se desarmar e atravessar portas de segurança.

O encontro é com o traficante Jesus Maroto que lhe avisa ter algo para contar, um homem latino de face endurecida com bigode e cabelos negros. Crockett reclama que não viajou de longe para um mero bate-papo e pergunta por quê o convocou. "Vingança!", exclama Maroto o surpreendendo depois com um rápido beijo na boca. O criminoso então saca uma arma de fogo improvisada e se suicida.

Um lado pouco conhecido e explorado do lendário rei do ringue Roberto Durán é o de ator. Em 1986 fez a participação descrita acima no seriado Miami Vice (1986 - 1990) na televisão americana em uma cena curta, mas que exige muito do artista ainda mais alguém vindo de um meio tão masculinizado quanto o boxe e tendo o reconhecimento alcançado que já tinha naquele ano.

O seriado foi um marco na televisão mundial, um produto pop que influenciou outros seriados e até outras mídias. Misturou o clima noir dos filmes de detetive dos anos 1950 com tons pastéis e art déco de uma Miami tão ficcional e ao mesmo tempo verossímil quanto a Marrocos de Casablanca de Humphrey Bogart.

Miami Vice pode ter o nome traduzido como "Polícia de Narcóticos de Miami" ou "Miami Viciada". No Brasil foi mantido o título em inglês. Os personagens centrais eram o Det. Crockett interpretado por Don Johnson e o Det. Ricardo "Rico" Tubbs vivido por Philip Michael Douglas. O primeiro loiro e o segundo negro seguindo as tendências de diálogos raciais pós movimentos dos Direitos Civis e também a estética das campanhas da marca de roupas Benetton. A série também tinha muitos latinos como o chefe deles, o Tenente Castillo (Edward James Olmos).

A participação de Durán mostra a capacidade do seriado em atrair estrelas das mais diversas áreas. Além do panamenho outras figuras do boxe fizeram ponta o empresário Don King, o desafiante ao título dos pesados Randall "Tex" Cobb e Mark Breland, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, todos os três americanos.

O seriado recebia personalidades estabelecidas no mundo do entretenimento como os músicos Miles Davis e James Brown, o G. Gordon Liddy (Escândalo Watergate), o homem de negócios Lee Iacocca, responsável por lançar o automóvel Mustang nos EUA, e também atores que iniciavam ou despontavam em suas carreiras como Liam Neeson e Julia Roberts ou mesmo estabelecidos como Pam Grier.

A trilha sonora foi pioneira em sincronizar imagem e som transformado o seriado em uma espécie de video clipe longo tanto que foi apelidado de "MTV Cops" nos EUA. Muito da estética foi herdada do filme Scarface (1983) também ambientado em Miami contando a história do traficante cubano exilado de seu país, Antonio Montana.

A série idealizada por Michael Mann recebia traficantes de verdade em seus sets servindo como consultores e rompeu com paradigmas de "bem e mal" nos enredos ao apresentar personagens mais complexos que os vistos em outras séries policiais até então. Para Mann conseguir que Durán fizesse a cena do episódio "Payback" de certa forma pode ser visto como um inovador dada a época em que fora filmada.

Em 2006, ganhou um remake para os cinemas estrelando Colin Farrel e Jamie Foxx como Crockett e Tubbs respectivamente. Filme que não inovou, mas tem uma estética mais trabalhada que seus contemporâneos e traz uma mitologia de uma Miami Viciada com seus personagens blefando e jogando o tempo todo para uma nova geração. Um jogo similar aos dos bastidores da nobre arte.


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Cloud, Williams e Arreola faturam no Texas

Tavoris Cloud (centro) e Don King (dir.) / (Foto: FightNews)

O invicto campeão meio-pesado (79,9 kg) da Federação Internacional de Boxe (FIB) Tavoris Cloud, 30, dos E.U.A manteve o cinturão por decisão da dividida (split decision) sobre o espanhol e ex-campeão mundial Gabriel Campillo, 33, no combate realizado ontem em Corpus Christi, no Texas.

A vitória de Cloud (25-0-0, 19 KO's), cliente de Don King, foi vaiada, muitos fãs e críticos especializados apontam superioridade de Campillo (21-4-1, 8 KO's). O americano enviou o ex-campeão da Associação Mundial de Boxe (AMB) duas vezes à lona, porém o espanhol na etapa seguinte sangrou o campeão e a partir do round três dominou o quadrilátero. As papeletas indicaram 116-110, 114-112 para Cloud e 115-111 para Campillo. O site FightNews, referência na cobertura de boxe viu 114-112.

Nobuhiro Ishida (esq.) e Paul Willams (dir.) / (Foto: FightNews)

O ex-campeão mundial Paul "Punisher" Williams, 30, dos E.U.A venceu ontem o japonês Nobuhiro Ishida, 36, na categoria médio-ligeiro (69,9 kg) por decisão unânime após dominar o asiático em todos os rounds no combate no American Bank Center Arena em Corpus Christi, Texas nos EUA.


Nobuhiro (24-7-2, 9 KO's) já superou James Kirkland, mas em sua última luta bateu em um debutante. Em 2010, Williams (41-2-0, 27 KO's) sofreu um avassalador nocaute nas mãos do argentino Sergio Martinez, mas ano passado superou o cubano Erislandy Lara, o mesmo que tentou fugir no Pan 2007 no Brasil com Guillermo Rigondeaux, e esta vitória sobre o japonês com as papeletas lhe apontando com 120-108, o recoloca na corrida ao título mundial.

No momento os campeões médio-ligeiros são Cornelius Bundrage pela FIB, Miguel Cotto pela Associação Mundial de Boxe (AMB), Saul "Canelo" Álvarez representando o Conselho Mundial de Boxe (CMB) e Zauerbek Baysangurov da Organização Mundial de Boxe (OMB), o mesmo que superou o brasileiro Mike Miranda ano passado.

Chris Arreola (em pé) e Molina (chão) / (Foto: FightNews)

O pesado Chris Arreola, 30, nº1 do ranking CMB venceu com um impactante nocaute no primeiro assalto Eric Molina (18-2-0, 14 KO's), 29. Mesmo curta foi uma luta intensa sendo que o "cala boca" foi dado por Arreola (35-2-0, 30 KO's).


Fonte: FightNews

Williams x Ishida:



Arreola x Molina:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

"tenho o respeito dos melhores do mundo e vou voltar com as duas mãos na próxima"


Antonio Mesquita / (Foto: Divulgação)


Antonio Mesquita, 39, é um pugilista brasileiro que saiu do país e se estabeleceu em Las Vegas, um dos centros do esporte de luvas no mundo. Um dos arquitetos da ida de Raphael Zumbano “Love” e Marcus “Ratinho” Vinícius de Oliveira para os E.U.A tendo o segundo assinado contrato com o empresário Don King.

Em entrevista ao Córner do Leão fala sobre sua derrota para Lamont Peterson, que se tornou campeão interino mundial e hoje é desafiante à duas coroas, e também das dificuldades que encarou no novo país. Mesquita (35-2-0, 27 KO’s) também fala de sua amizade com o pesado brasileiro Marcelino Novaes que reside na mesma região e sobre planos de voltar aos ringues.

Como foi aberta a porta para lutar nos ringues americanos?

As portas foram  abertas por meio das lutas que fizemos no México e também aqui nos E.U.A  com o empresário mexicano Nacho Hulsar e também com meu patrocinador da Memorial de Santos Pepe Alstut


"...é difícil ser igual ou ter seu carisma (Don King)" 


Muito se fala de Don King e muitos criticam seu caráter e personalidade. Como tem sido sua experiência com ele?

Muitos falam de Don King eu pelo menos na  época  que assinei com ele fiquei supreso porque já na estreia por ele disputei cinturão mundial contra Marcos Colley, portanto muitos amam a Don King, enquanto outros muitos falam besteira dele, enfim é uma maravilhosa  e seu filho Carlos King, a presidente de seu grupo Dana Madson e todas as pessoas que trabalham com o homem são respeitáveis e profissionais capacitados no que fazem por isso a maioria  dos campeões estão com o Don e digo que se ele fosse tão mal assim não teria ninguém. Todos promotores criticam uns aos outros, mas infelizmente no mundo do boxe é fácil falar do grande e popular Don King, porém é difícil ser igual ou ter seu carisma. Estou muito feliz de trabalhar e ter o Marcus “Speed” de Oliveira trabalhando com King assim como estou feliz por trazer outros brasileiros para se apresentar na América e trabalhar com o Don King, porém aviso que para vir lutar precisa do visto de trabalho (work visa) ou o P1, porque se o pugilista vir lutar aqui sem  com visto b1 ou b2 pode ser preso e pagar multa de até US$ 15 mil e quem estiver trazendo também pode ser processado e banido do país. Fiquei 3 anos aqui sem lutar por não ter o visto e perdi a chance de peitar o mexicano Antonio Margarito.

Sua primeira derrota se deu em 2008 por decisão unânime para Lamont Peterson, que hoje é um desafiante a cinturão. Como explica o ocorrido naquela noite?

Minha derrota pro Lamont foi porque estava morando na rua em meio de problemas financeiros e pessoais, então me ofereceram o combate com 2 semanas de antecedência para me apresentar com 64 kgs. Aceitei porque tinha que pagar minhas contas e não ficar na rua como mendigo. Muitos assistiram a luta e eu não tinha nada, perdi por pontos para um cara que depois veio a ser campeão mundial batendo Vitor Ortiz, numa luta que terminou para os jurados em empate, e Ortiz depois perdeu pro Floyd Mayweather Jr. Muitos me criticaram afirmando que eu mereci perder, e admito que mereci perder, mas o fiz com honra, não fiz feio como outros que vem aqui tomar coro perdendo feio. Não sou este tipo de lutador que fica no computador escolhendo adversário. Vou lá e luto. Se Mayweather, (Shane) Mosley, (Ricky) Hatton, (Ricardo) Mayorga, Canelo (Saul Álvarez), (Julio Cesar) Chavez Jr., se eles quiserem lutar comigo sou como meu amigo Marcelino Novaes, nós damos porrada em todo mundo. Na verdade o Lamont é bom lutador agora pergunta pro time dele se terei uma revanche na categoria 147 lbs (66,7 kg – meio-médio). Tem palhaço que me criticou no (site) Round 13 e pergunto se está disposto a vir aqui perder 15 kg em 2 semanas antes da luta e só essas semanas para treinar contra um cara que tem tudo aqui. Quero ver se esse cara perder de pé como eu. Fui pra luta sou o Mesquitinha e estou voltando ano que vem, perdi uma luta séria por lesão e passei por 3 cirúrgias no ombro esquerdo, enquanto, fiquei todo esse tempo lutando com apenas uma mão e mesmo assim tenho o respeito dos melhores do mundo e vou voltar com as duas mãos na próxima.

Muitos brasileiros deixam o país para perder e passear. Como o mercado exterior vê o Brasil?

Verdade, e isso ocorre porque tem uns “empresários” no Brasil que arrumam lutas fáceis demais com uns caras que dá vergonha de assistir. Falo que tem brasileiro que vem e toma pau já no sparring de peixe-pequeno. É algo que o Xuxa (técnico Edson Nascimento) e eu sempre falamos dos mortos daqui e os vivos do Brasil e ainda tem lutador que põe vídeo no youtube. Fui negociar um lutador aqui com o Don King, olharam o cartel e acharam bom, então quando viram o vídeo me perguntaram se eu estava louco em oferecer um pugilista de tão baixo nível. Aqui só estou apostando no Ratinho (Marcus Vinícius de Oliveira) que luta em dezembro e no (Raphael) Zumbano que sobe no ringue ano que vem.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Vídeo mostra Muhammad Ali no funeral de Joe Frazier


Os ex-campeões mundiais de boxe Muhammad Ali, Mike Tyson e Larry Holmes assim como o empresário Don King compareceram ao funeral do ex-campeão mundial de pugilismo Joe Frazier ontem em cerimônia efetuada ontem na cidade de Filadélfia, estado da Pennsylvania nos E.U.A.

Frazier faleceu dia 8 de novembro tendo sua morte causada por câncer no fígado. Muhammad Ali perdeu sua invencibilidade diante de Frazier em uma luta de invictos e depois protagonizou mais duas lutas, as quais venceu, na maior trilogia do esporte.

Também compareceram o empresário Donald Trump e o ator Mickey Rourke enviaram mensagens em homenagem ao boxeador que também foi medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio – 1964.

A cena marcante foi mesmo Ali, que sofre de Parkinson, mas não se esquivo do compromisso e de honrar o eterno rival. 

Fonte: G1

domingo, 6 de novembro de 2011

Jones faz Marrone de seu boneco “João-Bobo”


Michael Marrone (esq.) e Guillermo Jones (dir.) / (Foto: Rey Sanchez)

Pareceu mais que o campeão cruzador (90,7 kg) da Associação Mundial de Boxe (AMB), o panamenho Guillermo Jones, 38, levou ao ringue seu boneco “João Bobo” – aquele de plástico que você bate e volta estilo – do que uma luta de boxe ontem nos E.U.A.

O desafiante Michael Marrone, 26, dos E.U.A caiu com um nocaute técnico no 6º assalto e como previsto pela crítica não ofereceu desafio. Jones (38-3-2, 30 KO’s) abateu Marrone (20-4-0, 15 KO’s), que levou ao ringue vontade, mas a falta de técnica, pegada e guarda não o fizeram páreo ao campeão.

Jones, apadrinhado de Don King, quer subir de peso e encarar os irmãos Klitschko. A maior visibilidade e as bolsas maiores o atraem para a divisão máxima. Tivesse Jones enfrentado o brasileiro Lino Barros, como chegou a ser cogitado nos bastidores, o público americano assistiria a um espetáculo maior.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

“Não saio do país para passear, nem lutar, eu vou para uma guerra e quero o nocaute”


Sidney Siqueira / (Foto: Divulgação)


Sidney Siqueira, 33, fez uma das melhores lutas do final de semana passado diante do ex-campeão mundial dos leves da Associação Mundial de Boxe (AMB), o namíbio Paulus Moses, 34, tanto que a imprensa da Namíbia afirmou que seu boxeador “sobreviveu” ao encontro. A vitória foi dada ao atleta de Don King em detrimento do brasileiro por decisão unânime.

“(Moses) Bate muito forte e tentei anulá-lo bastante tanto que sentiu meus diretos e respeitou muito. Achei que ele fosse mais duro tanto que com minhas combinações ele quase caia e então me segurava, enquanto isso o árbitro o ajudava a se recuperar não abrindo contagem”, declara Siqueira (16-6-1, 10 KO’s). O próprio Moses assumiu para a imprensa de seu país que foi uma luta dura.

Don King antes do resultado da luta já havia planejava uma disputa mundial para Moses (28-1-0, 19 KO’s) diante de Richard Abril de Cuba detentor do cinturão interino da Associação Mundial de Boxe (AMB) dos pesos leves. King é um dos nomes mais influentes dos esportes e entretenimento e não apenas dos ringues.

O nome de King pode ter influenciado no resultado. “No início era só ele e eu, então chegou Don King e marcou disputa mundial pra Moses antes de resolvermos nosso combate”, aponta Siqueira que é atleta do Centro Olímpico de São Paulo comandado por Messias Gomes. No ringue o brasileiro mostrou uma preocupação extra para não cometer infrações, pois sabia que venceria só com nocaute.

“O público angolano vaiou o resultado e eles diziam: ‘Pô Brasil, você ganhou’”. Em meio a tantos atletas nacionais que saem do país e perdem de forma vexatória servindo de carne de abate no exterior Siqueira apenas declara:  “É o cúmulo do ridículo sair do seu país e não representar sua bandeira e seu povo, esses caras saem para passear. Eu não saio para passear e nem lutar, eu vou pra guerra eu quero o nocaute”.

Paulus Moses recusou na terça-feira (27/09) a oportunidade de lutar pelo cinturão de Abril citando fatiga e seu técnico Nestor Tobias pediu que Don King adiasse a luta para que seu atleta pudesse descansar.

domingo, 25 de setembro de 2011

Moses tem vitória sofrida sobre Siqueira


Sidney Siqueira (dir.) e Paulus Moses (esq.) / (Foto: Sport Namibia)


Foi uma batalha, o namíbio Paulus Moses, 33, que entrou no ringue da cidade Windhoek no seu país como franco favorito viu essa condição quase ruir diante do brasileiro Sidney Siqueira, 34.

Moses (28-1-0, 19 KO’s) colocou seu afiado jab no round de abertura, mas se viu nas cordas no terceiro assalto. A luta mudou de domínio durante seu prosseguimento, mas prevaleceram o jab e as combinações do africano sobre Siqueira (16-6-1, 10 KO’s). O vencedor declarou que o adversário foi muito duro para a imprensa de seu país.

Empresariado por Don King aponta que Moses deve disputar o cinturão mundial, como anunciará antes, diante do cubano Richard Abril campeão interino leve (61,2 kg) da Associação Mundial de Boxe (AMB).

Confira entrevista em inglês de Moses para a imprensa de seu país:

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Don King prevê vitória de Paulus Moses sobre brasileiro Sidney Siqueira antes de chance mundial


Paulus Moses / (Foto: Team Moses - Divulgação)


O namíbio Paulus “The Hitman” Moses, 33, ex-campeão mundial leve (61,2 kg) pela Associação Mundial de Boxe (AMB) vai encarar o brasileiro Sidney Siqueira, 34, neste sábado na cidade de Windhoek na Namíbia. Moses (27-1-0, 19 KO’s)e seu promoter, o lendário Don King, esperam que a luta seja um trampolim para mais um desafio mundial caso o africano bata Siqueira (16-5-1, 10 KO’s).

“Acredito em Paulus Moses e sei que ele realizará seu sonho de reconquistar o cinturão mundial dos leves”, declara King. “Paulus é um cara forte e planejo vê-lo numa disputa mundial após conquistar a vitória no sábado em Windhoek”.

“Eu e meus fãs na Namíbia ajudaremos Don King a enviar outra mensagem ao mundo do boxe na qual eu devo receber mais uma chance de competir por um cinturão. Se eu permanecer vigilante minha chance chegará”, afirma Moses.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Revista ESPN aponta que a luta de boxe mais esperada dessa geração pode nunca acontecer

Revista ESPN - Setembro 2011 / (Foto: Divulgação)




Pacquiao e Mayweather, os dois melhores pugilistas da atualidade, estão cada vez mais longe de se enfrentar




Especialistas e empresários do mundo das lutas têm opiniões diferentes sobre o não acontecimento da luta entre o filipino Manny “Pacman” Pacquiao e o americano Floyd “Money” Mayweather. A revista ESPN, publicação da SPRING Editora, que chega sexta-feira (09/09) às bancas, traz um compilado de opiniões sobre o combate.

Dana White, dono do UFC, afirma que a luta não ocorre por culpa do americano: “É tão óbvio. Acho que é porque ele não quer arruinar seu recorde”. O maior promotor de lutas de Boxe da história norte-americana, Don King, que declara que a questão não tem nada a ver com dinheiro. “O dinheiro não compra o amor”, enfatiza.

A luta prometida entre “Pacman” e “Money” já foi cancelada por motivos de antidoping e de conflitos de ideias quanto ao lugar do confronto, e já com carreiras consagradas, as maiores estrelas do médio-ligeiro atual discordam sobre o motivo de cancelamento do embate. Os dois já recusaram a quantia de US$ 50 milhões para a disputa, e atualmente a estimativa é de que, caso aceitem, ambos podem receber US$ 65 milhões para travar a luta.

O filipino “Pacman” diz que a culpa é de “Money”. O americano fala que Pacquiao é quem não aceita as condições do combate. A maioria dos entrevistados concorda que a culpa do não acontecimento da luta é do americano, que teme perder seu número perfeito de 41-0.

Em 2012 “Pacman” fará 34 anos, “Money”, 35. A opinião dos especialistas é que a luta passou da hora de acontecer. Dana White, concorda: “essas lutas acontecem depois que as pessoas não querem mais vê-las”.

Sobre a Spring Editora

A Spring Editora, sob direção de José Roberto Maluf, é responsável pela versão nacional da ROLLING STONE, conhecida internacionalmente, além das revistas AMÉRICA ECONOMIA, ESPN, AERO MAGAZINE, DOCOL, OAS, DAY BY DAY, VOETRIP e ABECS. Desde 2008, representa a Mídia de Bordo TRIP, que desenvolve conteúdo e ações de marketing personalizados e segmentados para o público da TRIP Linhas Aéreas, a maior companhia regional da América do Sul.

Texto de Assessoria de Imprensa

sábado, 20 de agosto de 2011

Don King completa 80 anos


Paulo Maluf e Don King / (Fotomontagem)

Hoje Don King completa 80 anos. Esta é uma singela homenagem ao Paulo Maluf do boxe mundial.

sábado, 23 de julho de 2011

DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince - I think I can beat Mike Tyson



Em 1989, no auge do tigre dos ringues, Mike Tyson, o DJ Jazzy Jeff e o rapper The Fresh Prince lançaram o single "I think I can beat Mike Tyson", no qual hilária e surreal história de um jovem que acredita conseguir superar Iron Mike nos ringues.

Anos depois, Will Smith, nome verdadeiro do Fresh Prince, interpretaria o boxeador Muhammad Ali em uma cinebiografia de Spike Lee. O clipe acima conta com participação do Maluf do boxe, Don King.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Lino Barros não fecha luta com Guillermo Jones e vê chance mundial ir para o desafiante obrigatório Yoan Pablo Hernandez

Lino Barros e Mike Tyson / (Foto: Arquivo Pessoal)


O cruzador (90,7 kg) brasileiro Laudelino “Lino” Barros, 34, estava em negociações com Don King, promoter do campeão da categoria pela Associação Mundial de Boxe (AMB) Guillermo Jones, 38, do Panamá, porém as conversas não progrediram e a chance vai para o desafiante obrigatório ao cinturão Yoan Pablo Hernandez, 26, dono do cinturão interino, no dia 25 de junho na Alemanha.

Lino (33-2-0, 29 KO's) almeja uma oportunidade pelo cinto mundial, porém enquanto não chega expressa seu desejo em enfrentar os americanos Brian Minto e Adam Richards, ambos derrotados no passado pelo campeão da Organização Mundial de Boxe, Marco Huck da Alemanha, também na mira de Lino.

Laudelino venceu na temporada passada Edson Foreman em combate organizado pelo empresário Thomas Henrique Cabrera em São Paulo, a luta foi considerada a melhor do ano e o evento agradou ao público.

A luta de Lino com Jones estava programada para ser realizada entre junho e julho no Ginásio do Ibirapuera, e um evento desse porte traz investidores de diversas áreas além de mostrar o Brasil como forte mercado para o esporte e também turismo, um ponto relevante para o país que sediará a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dor no nervo ciático afasta Agbeko de disputa com Mares no "Winner Takes All".

Joseph Agbeko / (Foto: Tom Casino)


O campeão dos galos (53,5 kg) da Federação Internacional de Boxe, o ganês Joseph Agbeko, 31, sofreu quarta-feira um mal súbito após chegar no Aeroporto de Los Angeles depois de vir de Nova York num voo com atraso de 6 horas no qual sua perna permaneceu na mesma posição e causou dores intensas na região do nervo ciático. Seu embate com o mexicano Abner Mares foi cancelado.

A preliminar seria entre o colombiano super-mosca (52,2 kg) Yohnny Perez, 32, e o armênio Vic Darchinyan, 35, na categoria supermosca (52,2 kg), mas essa luta foi promovida para embate principal de sábado no Nokia Theater em Los Angeles, Califórnia, E.U.A, com a ausência de Agbeko (28-2-0, 22 KO's) que passará por exames.

Os 2 combates fazem parte do campeonato de galos promovido pela Showtime chamado “The Winner Takes All” iniciado ano passado, sendo que Mares (21-0-1, 13 KO's) na primeira rodada venceu Darchinyan (35-3-1, 27 KO's), enquanto Agbeko derrotou Perez (20-1-1, 14 KO's) em uma revanche que o latino levou a melhor há duas temporadas.

Assim que chegou Agbeko entrou em colapso quando tentou entrar no carro que o levaria ao hotel, o médico Dr. Richard Gluckman declarou ontem que o atleta não poderia se apresentar após um exame de ressonância magnética.

A ciática é uma inflamação do nervo ciático que passa da parte inferior da espinha até o quadril. Agbeko reclamava de dores na parte inferior das costas até a parte inferior de seu quadril. Mares ficou chateado por não lutar, mas desejou melhoras ao colega.

“Deus sabe porque isso aconteceu. As coisas ocorrem por alguma razão”, declarou o mexicano Mares. “Desejo o melhor para Agbeko e espero que esteja bem. Não é culpa dele”. A Golden Boy Promotions tentou um substituto para enfrentar Mares, mas não obteve sucesso.

“É duro pra mim explicar quão desapontado estou. Esta luta é tudo para mim, tudo pelo qual batalhei minha carreira toda e perder essa oportunidade é devastador”, lamenta Agbeko.

O promotor de Agbeko, Don King fez a seguinte declaração: “é duro para esse homem trabalhar tão duro e obter tanto sucesso e não poder usufruir desta oportunidade para provar que é o melhor galo do mundo. É algo além do controle humano, Deus tem a palavra final”.


Fonte: ESPN, Dan Rafael.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Lino Barros negocia disputa de cinturão mundial em São Paulo

 Lino / (Arquivo Uol)

O brasileiro Laudelino Barros, 34, o “Lino” negocia desafiar no dia 18 de junho o campeão cruzador (90,7 kg) da Associação Mundial de Boxe (AMB) em posse do panamenho Guillermo Jones, 38, protegido do veterano promotor Don King. O confronto poderá ser no Ginásio do Ibirapuera na capital paulista.

As negociações estão em andamento, mas o público esperado é de 25 mil pessoas o que traz o retorno das grandes lutas do Ibirapuera que já viram lutadores épicos como os da dinastia Zumbano-Jofre com destaque para Éder Jofre, Ralph Zumbano e Tonico Zumbano assim como Mílton Rosa, Paulo de Jesus, Paulo Sacomã e Luizão.

Em seu último embate Lino superou por decisão unânime o sulista Edson Cesar Antonio, 34, mais conhecido como “Edson Foreman” na que foi considerada a melhor luta de 2010, orquestrada pelo empresário cubano radicado no Brasil, Thomas Cabrera.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Ray Austin é desclassificado em combate e Odlanier Solis terá chance com Vitali Klitschko

Odlanier Solis / Ag. Inter


O americano Ray Austin, 40, foi desclassificado de seu combate ontem nos E.U.A frente ao cubano Odlanier Solis, 30, depois de desferir golpes e empurrar o rival tendo sido anunciado o fim do 10° assalto.

O público e a imprensa viram no 10° assalto que o lutador da ilha dominada por Fidel Castro foi superior com suas combinações que deixaram o americano abalado. Ao soar o gongo Austin (28-5-4, 18 KO's) empurrou Solis (17-0-0, 12 KO's) e ambos quase caíram do ringue – cena digna de telecatch – e ao retornarem o americano soltou um golpe que foi o estopim da decisão do árbitro de encerrar a peleja.

Apesar do boxe superior do latino, as papeletas apontavam um empate com 85-85, uma favorecendo Austin por 86-84 e outra Solis com 88-82. Mas, com a desclassificação de Austin e a vitória de Solis, o cubano passa a ser desafiante obrigatório pelo título dos pesados do Conselho Mundial de Boxe em poder do ucraniano Vitali Klitschko.

Solis encara Klitschko em 2011. No passado foi campeão olímpico dos pesados em Atenas-2004, mas dois anos depois desertou da ilha para seguir no profissionalismo. Cuba é o maior expoente de pugilistas amadores tendo como principais nomes Teófilo Stevenson, Félix Savón e Guillermo Rigondeaux.