Lançamento do livro A Quatro Punhos com Rosilete e Macaris

Texto de Assessoria de Imprensa

Uma história real de superação, garra e vontade chega ao público no dia 21 de março, às 19 horas, com lançamento no Museu Oscar Niemeyer, por meio da obra literária “A Quatro Punhos - A história real de Macaris e Rosilete: um casal de boxeadores com um sonho em comum”, escrita pelo jornalista curitibano Osny Tavares e publicada pela Editora ComPactos. O livro conta a trajetória do lutador Macaris do Livramento que encontrou em sua mulher, a boxeadora Rosilete dos Santos, o meio para realizar seu grande sonho: ser campeão mundial. E foi assim, como técnico, parceiro e amigo, que Macaris viu seu sonho transformado em realidade pelos punhos de sua mulher. Vale a pena ler, admirar e se inspirar.

Serviço: O lançamento do livro “A Quatro Punhos - A história real de Macaris e Rosilete: um casal de boxeadores com um sonho em comum” de Osny Tavares por Editora ComPactos acontece no dia 21 de março de 2013, às 19 horas, no Museu Oscar Niemeyer (Rua Marechal Hermes, 999, no Centro-Cívico, em Curitiba, no Paraná) e no dia 22 de março de 2013, às 19 horas, na Câmera Municipal de Vereadores de São José dos Pinhais (Rua Veríssimo Marques, 699, em São José dos Pinhais, no Paraná). O livro estará à venda nos lançamentos por R$ 39,90 e a partir do dia 23 de março nas Livrarias Curitiba e na loja virtual da Editora ComPactos (http://www.editoracompactos.com.br/) por R$ 39,90. Para mais informações, os telefones da Editora ComPactos são (41)3014-3881 e (41)3308-2616.

Exercícios de força de explosão e condicionamento com Ricardo Unanian

Vídeo de Ricardo Unanian

O professor Ricardo Unanian já tem um livro lançado sobre técnicas de pugilismo Aprendendo Boxe, a Nobre Arte e dá dicas de exercícios em seus perfis no Facebook e Twitter além de manter um site só sobre nobre arte.

Ricardo Unanian e Luiz Fernando Caetano Silva falam do livro Aprendendo Boxe (2006)

Revista VIP dá destaque ao boxe

Revista Vip de dezembro 2011 / (Foto: Divulgação)

O link do site da revista VIP mostra uma matéria apontando como o MMA e a medalha no mundial de boxe de Everton Lopes podem ajudar a desenvolver o boxe que passa por uma severa crise desencadeada pela falta de ícones.

O material também tem um treino para iniciantes pelo Papa do boxe baiano Luiz Dórea que é um dos mestres de Everton Lopes e dos lutadores do UFC Minotauro, Minotouro e do atual campeão dos pesados Junior “Cigano” dos Santos. Também há dicas de livros e filmes sobre a nobre arte.

Para ler na íntegra clique aqui.

Uma carreira além das mordidas

Livro Mike Tyson - Uma Trajetória de Nocautes de Wilson Baldini Jr. e Ilustrações de Edson Leal / (Foto: Divulgação)

“O Iron Man caminha perto de seu córner e parece um animal, lambendo o beiço como se estivesse com fome”, a narrativa do jornalista Wilson Baldini Jr. do Estado mostra no livro Mike Tyson – Uma Trajetória de Nocautes (2011), as consequências e o que levou a uma das noites mais memoráveis da história esportiva e do entretenimento. A fúria do peso-pesado transbordou e Evander Holyfield teve duas e não apenas uma de suas orelhas mordidas no dia 28 de junho de 1997.

Mike Tyson assim como Muhammad Ali é um pugilista aposentado com mais atenção da mídia do que expoentes atuais. O livro de Baldini publicado pela Publisher foca em 10 lutas que mostram o auge a queda do ídolo, como o massacre imposto a Michael Spinks em 1988 quando Tyson fez sua melhor performance e as duas derrotas diante de Holyfield, lutador que o livro revela ser chamado pelo ex-bicampeão dos pesados George Foreman como o oponente mais sujo que enfrentou.

Os dois primeiros combates da obra Baldini não cobriu, porém nas outras esteve “in loco” e conta que ficou mais suado que Holyfield e Tyson no 1º encontro de ambos de tanta “adrenalina”. Outro aspecto interessante que só ele presenciou foram os treinamentos pré-luta nos quais viu Holyfield treinando clinches, tática usada para minar a pouca paciência do Iron Man. As ilustrações de Edson Leal ajudam a compor de forma original sendo uma opção para a ausência das fotos do período.

O livro levou 15 anos para ser concluído e foca na ação dentro entre as cordas tendo não apenas recortes de matérias mas depoimentos que variam de um faxineiro em Las Vegas ao alto escalão da nobre arte. A obra coroa a carreira do principal cronista da nobre arte no território nacional.

Robert E. Howard se inspirou em boxeadores para desenvolver Conan

Conan / (Arte: Cary Nord)

Conan é um dos personagens mais famosos da literatura de fantasia, criado em 1932 para um conto de uma revista de ficção escrito pelo americano Robert E. Howard (1906 - 1936) se tornou um dos personagens mais reconhecidos da cultura pop ao ser interpretado nos cinemas pelo astro Arnold Schwarzenegger em Conan, o Bárbaro (1982) que tinha também James Earl Jones, ator que faz a voz de Darth Vader e a sequência Conan, o Destruidor (1984).

Robert E. Howard se inspirou em pessoas do seu dia-a-dia, mas de comportamento singular como mineradores, estivadores e boxeadores, o próprio chegou a praticar a nobre arte. Assim como os homens que lhe serviram de inspiração, Conan é um guerreiro ríspido, mas honrado cumpridor de sua palavra. Outras características são a sanguinolência e o gosto por mulheres e álcool, porém um traço pouco comentado por leigos é sua inteligência para traçar estratégias militares.

No dia 19 de setembro Conan volta aos cinemas em um remake de Conan, o Bárbaro com Jason Momoa. O roteiro está mais fiel aos escritos de Howard do que as aventuras com Schwarzenegger.

Trailer de Conan, o Bárbaro (2011):



Trailer de Conan, o Bárbaro (1982):

Baldini na SporTV

 Wilson Baldini Jr. / (Foto: Divulgação)

Na manhã de hoje, Wilson Baldini esteve no programação Redação SporTV e deu uma aula de boxe além de falar do que considera ser o real crescimento do MMA e seu livro sobre o mito Mike Tyson.






 

Fonte: Globoesporte.com

Wilson Baldini fala de seu livro "Mike Tyson - Uma trajetória de nocautes" para a TV Estadão

O jornalista Wilson Baldini, melhor cronista de boxe atual do Brasil fala de seu livro "Mike Tyson - Uma Trajetória de Nocautes". Clique aqui e confira!

Baldini lança livro sobre Mike Tyson

Convite "Mike Tyson - Uma Trajetória de Nocautes"

O livro Mike Tyson – Uma Trajetória de Nocautes (2011) marca a estreia do jornalista Wilson Baldini na literatura e reafirma sua posição como o principal cronista da nobre arte vivo. Entretanto, vale lembrar que delimitá-lo apenas ao mundo do boxe é um conceito muito pobre, já que é capaz de trabalhar tão bem em outras editorias quanto na que mais gosta.

O jornalista é formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e trabalha na editoria de esportes desde 1987 tendo passagens pela Rádio Jovem Pan, Jornal da Tarde, Folha de S. Paulo, ESPN Brasil, Agência Estado e atualmente O Estado de S. Paulo, participou de mais de 30 coberturas internacionais de boxe. Em breve entrevista ao Córner do Leão, Baldini fala de seu livro, os bastidores e convida todos para o lançamento de sua obra.


Como foi feito o trabalho de apuração para este livro?

Tive a ideia em 1997, quando voltei da "luta da mordida". Escrevi dois capítulos, tinha ido também na luta de 1996 (Holyfield-Tyson I), e procurei uma editora. Ninguém quis. Após mais de 13 anos, encontrei a Publisher, que topou o projeto. Só que eles quiseram que eu falasse de outras lutas. Aí escolhi mais oito e, como tinha muita coisa dessas lutas, a apuração foi tranquila.

O que ele traz para o fã de boxe e fã de esportes em geral?

O livro é jornalístico. Procura trazer alguns bastidores de algumas das grandes lutas do Tyson. Acho que quem gosta de boxe ou de esporte vai gostar do livro, pois o personagem é eterno.


Qual a relação de Mike Tyson na sua carreira?

Tyson foi o primeiro ídolo do boxe que pude acompanhar a carreira. Sempre gostei de boxe, desde o berço. Minha família toda adorava boxe. Muhammad Ali, Eder Jofre eram nomes comuns em casa nas discussões do meu pai com meu avô e tios. Mas o Tyson foi mais marcante para mim. Acompanhei a carreira dele desde uma pequena matéria que saiu no Estadão, que dava sua vitória sobre o William Hosea, em 1985. De lá em diante, procurei acompanhar tudo.

Acredita que o esporte verá outro campeão com tanta exposição quanto Mike Tyson?

Acho que sim.Os ídolos surgem, vão embora e depois aparecessem outros. Espero ver muitos "Tysons" no boxe.

Lançamento:
Mike Tyson – Uma Trajetória de Nocautes
Por Wilson Baldini Jr. e ilustrações de Edson Leal
Dia 31 de maio, às 19h30
Rua Mourato Coelho, 1194 – Vila Madalena
(011) 2638 0628 – www.artilheirosbar.com.br

O boxe lá dentro

Aqui Dentro / Capa João Wainer

A fotográfa e documentarista Maureen Bisiliat, o jornalista André Caramante, a atriz Sophia Bisilliat e o foto-jornalista João Wainer produziram o livro Aqui Dentro, páginas de uma memória: Carandiru (2003) de fotografias e relatos sobre a extinta Casa de Detenção, ou Carandiru.

O livro consegue apresentar os presidiários e os funcionários da instituição sem ser piegas ou apelar para o jogo de “preto e branco”, mostrando que o universo daqueles que vivem no cárcere é cinza na maioria das vezes. Um dos destaques é o massacre de 1991 que matou 111 presos durante a gestão Fleury (então PMDB) no governo estadual de São Paulo.

As fotografias são cruas, assim como a realidade desses homens. Duas páginas falam sobre a vivência de Luiz Camargo Wolfmann, o Luizão, Diretor da Casa de Detenção Professor Flamíio Fávero (nome do Carandiru) durante 1980 à 1986 e abordam como o mesmo implantou o boxe:

Detento pratica boxe no Carandiru / Vídeo-Imagem de Maurren Bisilliat

“Aqui é o único lugar que você pode quebrar a cara do Diretor e não vai de castigo!”, era a forma que Luizão chama os detentos para entrarem nas aulas da nobre arte, ministradas pelo próprio. O diretor via no esporte uma forma de deixá-los menos agressivos e uma saída dos vícios.

Para os críticos ao esporte no recinto, Luizão respondia que nunca vira alguém assaltando banco apenas com os punhos, mas sim com metralhadoras. O advogado também tinha nesse trabalho um método de descobrir quem traficava internamente e os planos de fuga.

Luiz Wolfman (dir.) com Chiquinho (esq.) / Vídeo Imagem Maurren Bisilliat

Sophia Bisilliat é reconhecida na sociedade por trabalhar com população carceraria abrindo portas para artistas desse meio como o grupo de rap 509-E, atores e artistas plásticos. Caramante atua na Folha de São Paulo assim como Wainer. Maurren Bisilliat é uma fotógrafa reconhecida com sua obra completa incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles.

Biografia de Sugar Ray Robinson sai nos E.U.A

Sweet Thunder / Divulgação

Wil Haygood já fez uma biografia sobre Sammy Davis Jr., uma das maiores vozes da música americana e amigo de Frank Sinatra, Dean Martin, Peter Lawford e Joey Bishop com os quais formou o “Rat Pack” e fizeram shows e filmes de Hollywood. Em seu novo título “Sweet Thunder”, o autor apresenta para a literatura de seu país a história de Sugar Ray Robinson, considerado por alguns críticos o melhor lutador de todos os tempos.


Robinson foi campeão nas categorias dos meio-médios e médios durante as décadas de 40 e 60 do século XX e participou da 2ª Guerra Mundial. Entretanto, o livro revela detalhes pouco conhecidos como ter ensinado boxe ao ícone do jazz Miles Davis e ser visto como um dos mais elegantes do Harlem, bairro da comunidade negra em Nova York.


Infelizmente o livro ainda não tem tradução para o português.O New York Times fez uma matéria sobre o trabalho de Haygood.

Sonny Liston ganha biografia no Reino Unido

Liston (branco) x Patterson - Chicago 1962


Sonny Liston é um anti-herói do pugilismo assim como foram seu predecessor Jack Johnson e seu sucessor Mike Tyson que rezava em seu túmulo antes de suas lutas. Para os três coube o papel de lutador mais temido do mundo, e o primeiro ganhou uma biografia na Inglaterra pelo jornalista Rob Steen lançada mês passado: Sonny Liston: His Life, Strife and the Phantom Punch (Sonny Liston, Sua vida, conflito e o Soco Fantasma, em tradução livre).

O Soco Fantasma ao qual o título se refere foi dado durante a segunda luta entre Muhammad Ali, na época Cassius Clay, e Liston, na primeira o biografado perdeu o cinturão de campeão do mundo para o “Maior de Todos”. Na revanche após 2 minutos Liston caiu com um gancho de direita que muitos especialistas questionam se realmente acertou o alvo. O golpe ficou conhecido como “Soco Fantasma” e encerrou seu reinado que durou de 1962 a 1964.

O autor Rob Steen ironiza: “apesar do grande volume de hipóteses o a assassinato de (John F.) Kennedy não tem nada com isso”. O livro o Rei do Mundo, Muhammad Ali e a Ascensão de um Herói Americano, o editor da revista New Yorker e vencedor do prêmio de jornalismo Pullitzer David Remnick fala do medo de Liston de sofrer retaliações da Nação do Islã, grupo ao qual seu adversário pertencia, então o boxeador se jogou no chão. As teorias são muitas.

Ler sobre Liston é um bom material para quem é fã de Ali, já que no livro de Remnick boa parte dele trata de Sonny. O pugilista foi descoberto por um padre na Penitenciaria do Estado de Missouri onde cumpria a pena de 5 anos por assalto à mão armada, porém nem mesmo reformado foi aceito na sociedade, nem até mesmo pelos defensores dos direitos civis e ações afirmativas que viam nele um mau exemplo.

Liston sofreu preconceito tanto por negros e quanto por brancos num período no qual se questionavam diversos valores sociais entre eles a segregação racial. Sua morte ocorreu em 1971 e a polícia deu o registro de overdose, outro mistério em sua vida, pois existem historiadores do esporte que acreditam no envolvimento da máfia nesse incidente, outra macula na sua imagem.

“O Grande Urso” como também era conhecido em seu país, apesar de ter problemas com narcóticos e crime organizado possuía qualidades como a generosidade com crianças e mantinha boas intenções enquanto fosse campeão. “Se o público me permitir deixar o passado para trás serei um campeão valoroso” disse ele após derrotar o ex dono da coroa Floyd Patterson. “Eles me aceitaram e vou provar a eles”.

No final desse ano será lançado uma cine-biografia chamada Phantom Punch estrelada por Ving Rhames contando essa que é uma das mais dramáticas histórias do boxe mundial.

Melhores Momentos de Sonny Liston ao som de Night Train de Jimmy Forrest (sua música de treinos):