Muitos pensam que apenas um cinturão eleva o homem
Por muito tempo de minha vida convivi entre lutadores, fossem com jiu-jitsucás, boxeadores e principalmente wrestlers. Não só com guerreiros que usam dos punhos e pés para buscar o pão de cada dia e em seus sonhos o reconhecimento mundial.
Para tais homens não existem coisas complicadas, eles sofrem de doenças psicológicas, mas sabem que tem que se reerguer, pois na vida é “sem menção a rosa sem massagem” como canta Mano Brown.
E assim como os 300 de Esparta eles sabem que tem que se unir com seus irmãos de armas para não caírem, enquanto isso é algo difícil de ver em uma empresa grande onde até mesmo o colega do lado pode estar armando algo e lhe entregando um bombom ao mesmo tempo.
Muitos colocam o valor no atleta apenas pelo seu cartel, currículo, marketing, mas se conhecessem a pessoa lá dentro podem ver a retidão de caráter e como ele leva aquilo que aprendeu num ringue ou tatame pro serviço e pra família.
Agora entendo porque tantos mestres dizem que treinam “campeões da vida”.