segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O povo baiano no ringue


Com ótimas lutas um preconceito está mudando

Há dez anos atrás era corriqueiro escutar em São Paulo alguém gritar: “Ô baiano!”, quando uma pessoa fazia um erro grosseiro, ou então “parece baiano” quando outra pessoa se vestia de maneira que fugia dos padrões de moda. Os conterrâneos de Jorge Amado sofrem de um estigma negativo que não lhes é justo.

Assim como as mãos e os pés dos escravos construíram o Brasil, as mãos e os pés dos baianos ajudaram a levantar a maior metrópole da América Latina. Essa imagem de trabalhador encontra reflexo no ringue com nomes como Minotouro, Minotauro, Waldemar Santana e Popó.

O ringue reflete aspectos psicológicos e sociais de um indivíduo e com esses guerreiros vitoriosos espero que certos preconceitos sejam quebrados. O esporte brasileiro deve muito ao baiano.

Momentos de Popó x Barrios