Christy Martin / (Foto: Casey Kelbaugh - New York Times)
A pioneira do boxe
feminino profissional Christy Martin, 43, ex-super campeão dos
supermeio-médios (69,8 kg) do Conselho Mundial de Boxe (CMB) vai
tomar medidas contra a Comissão Atlética do Estado da Califórnia,
alegando que a organização é sexista e a fez perder o que seria
sua 50ª vitória no embate contra Dakota Stone, 42. A informação
foi dada há pouco em matéria exclusiva do site TMZ.
Martin (49-6-3, 31
KO's) lutou em junho em Los Angeles, Califórnia, nos E.U.A contra
Stone (10-8-5, 2 KO's), no que era uma revanche de uma luta que a
ex-campeã havia vencido o primeiro encontro. Martin estava na frente
na pontuação faltando 51 segundos para o encerramento quando o
árbitro David Mendonza interrompeu o embate e deu a vitória para
Stone.
O Mendonza sentiu que
não deveria prosseguir em razão de um ferimento na mão de Christy,
mas a advogada da pugilista, Gloria Allred declarou ao site americano
de celebridades TMZ que não vê dessa maneira e que a decisão de
interromper o embate foi considerada por elas injusta e sexista e
ainda alega que a luta não seria interrompida se fossem homens no
ringue. No final do ano passado veio ao conhecimento público que
Martin é homossexual.
Allred aponta a ironia
em seu ponto de vista ao lembrar que Martin em novembro de 2010 foi
baleada pelo esposo em uma tentativa de assassinato além de
esfaqueá-la e espancá-la, mesmo assim ela foi buscar ajuda, o que
torna o ferimento da luta algo pequeno.
Christy e Allred darão
uma coletiva de imprensa falando sobre a luta e terá transmissão no
site da TMZ.