segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Christy Martin alega ter sofrido preconceito em sua última luta em matéria exclusiva do TMZ

Christy Martin / (Foto: Casey Kelbaugh - New York Times)


A pioneira do boxe feminino profissional Christy Martin, 43, ex-super campeão dos supermeio-médios (69,8 kg) do Conselho Mundial de Boxe (CMB) vai tomar medidas contra a Comissão Atlética do Estado da Califórnia, alegando que a organização é sexista e a fez perder o que seria sua 50ª vitória no embate contra Dakota Stone, 42. A informação foi dada há pouco em matéria exclusiva do site TMZ.

Martin (49-6-3, 31 KO's) lutou em junho em Los Angeles, Califórnia, nos E.U.A contra Stone (10-8-5, 2 KO's), no que era uma revanche de uma luta que a ex-campeã havia vencido o primeiro encontro. Martin estava na frente na pontuação faltando 51 segundos para o encerramento quando o árbitro David Mendonza interrompeu o embate e deu a vitória para Stone.

O Mendonza sentiu que não deveria prosseguir em razão de um ferimento na mão de Christy, mas a advogada da pugilista, Gloria Allred declarou ao site americano de celebridades TMZ que não vê dessa maneira e que a decisão de interromper o embate foi considerada por elas injusta e sexista e ainda alega que a luta não seria interrompida se fossem homens no ringue. No final do ano passado veio ao conhecimento público que Martin é homossexual.

Allred aponta a ironia em seu ponto de vista ao lembrar que Martin em novembro de 2010 foi baleada pelo esposo em uma tentativa de assassinato além de esfaqueá-la e espancá-la, mesmo assim ela foi buscar ajuda, o que torna o ferimento da luta algo pequeno.

Christy e Allred darão uma coletiva de imprensa falando sobre a luta e terá transmissão no site da TMZ.