quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Samir luta contra argentino, mas ainda quer revanche com Patrick

Samir dos Santos no Córner / (foto: Guga VW)

O gaúcho Samir Santos Barbosa, 32, se prepara para seu 3º combate neste ano, terá no dia 14 de setembro luta contra o argentino Luciano Leonel Cuello, "El Principito", 28, em embate válido pelo cinturão sul-americano dos supermeio-médios (69,9 kg).

Em março Samir (30-9-3, 21 KO's) sofreu nocaute no 1º assalto para o catarinense Patrick Teixeira, em maio nocauteou o baiano Daniel Sabóia. Cuello (30-2-0, 14 KO's) só foi derrotado até hoje pelos mexicanos Julio César Chávez Jr. e Saúl "Canelo" Álvarez, ambos destaques do boxe atual.

Samir fala sobre como é enfrentar um oponente de um país com boxe mais forte e dono de currículo respeitável e também da possível revanche com Patrick ao Córner do Leão.

Como está sua preparação para enfrentar Luciano Leonel Cuello?

Minha preparação de lutas nunca paro e me mantenho treinando sempre para o próximo combate, apenas direciono e tento junto ao meu treinador de ver lutas do meu adversário e traçar uma tática para impor no ringue.

O que sabe do estilo do rival?

É um adversário muito forte e assim como eu com seus mais fortes adversários fez as melhores lutas, tem uma boa resistência e segue sempre até o fim um plano de trabalho, sempre muito concentrado.

Só os mexicanos Sául "Canelo" Álvarez e Julio César Chávez Jr. venceram Cuello. O que pensa desse retrospecto?

Enfrentou dois dos melhores lutadores do mundo e hoje ainda invictos, um filho de um grande ídolo do boxe mundial e o outro também um fenômeno e contra Chávez Jr. vendo a luta deles tenho minhas dúvidas se ele só não perdeu por estar lutando no pais do adversário, pois fez uma luta muito parelha, ja contra Canelo, entre dois grandes lutadores ás vezes o detalhe faz a diferença e foi no detalhe que o mexicano conseguiu aplicar os melhores golpes fraturando o nariz do argentino e mais uma vez, sendo a luta fora de casa, interromperam o combate, o que dificilmente aconteceria se fosse em solo argentino.

O cartel de Cuello é respeitável e pode colocá-lo como favorito. O que pensa deste quadro?

Não sofro com isto, estou acostumado a enfrentar adversários de nome e que são favoritos e bem colocados em rankings mundiais, e nem por isto deixo de subir com a mesma garra e vontade de vencer a luta. Quando vou para guerra subo determinado a vencer até soar o gongo do último round e nunca passa por minha mente o conceito de derrota. Vou para vencer.

Caso vença Cuello pensa em buscar a revanche contra Patrick Teixeira?

A luta contra Cuello é uma, Patrick é outra... Fiz o pedido da revanche um mês depois de minha derrota para ele e até o momento não obtive resposta de seu match-maker. Entendo que deva ter uma agenda, mas nem ao menos tive retorno. Acredito que a revanche é apenas questão de tempo e resposta por parte dos agentes dele, pois da minha parte, a qualquer momento que marcar a luta estarei preparado e confiante para reverter o resultado do primeiro confronto.