sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entrevista com Juan Manuel Witt

Juan Manuel Witt / (Foto: Divulgação)

Ser 18º entre 69º pesos leves da Argentina coloca o pugilista num patamar de competição internacional, dado que seu país já rendeu lendas como Pascualito Perez e Carlos Monzon. Esta é a realidade de Juan Manuel Witt de 25 anos que desde 2008 investe de forma gradual na carreira se preparando para desafios maiores.

Em entrevista ao Córner do Leão, o "Pequeno Príncipe" Witt (18-0-2, 11 KO's) fala da admiração pelo jogador de futebol Diego Maradona, dos pugilistas que vê com bons olhos e das diferentes escolas de boxe da América do Sul.


Quem são seus ídolos na nobre arte?

Sinceramente, não tenho um ídolo no boxe, apenas admiro muito aos boxeadores de boa qualidade como Floyd Mayweather no cenário internacional e Omar Narváez em meu país que são os que atraem minha atenção sendo exemplos a seguir.

Percebi que o nome de Diego Maradona aparece no seu endereço de e-mail. Por quê gosta dele? O que pensa das opiniões do Camisa 10?

Maradona foi uma figura que me deslumbrou desde minha infância e sempre admirei seu histórico esportivo, como todo argentino sou muito boleiro, e estou orgulhoso de tudo que ele nos deu e uma maneira de homenageá-lo é subir ao ringue com o número dez em meu casaco, uma camiseta de Maradona por baixo e uma canção dedicada a ele. Sore suas opiniões fora do meio futebolístico digo que me diverte, é muito polêmico.

"Maradona foi uma figura que me deslumbrou desde a infância"

Está no profissionalismo desde 2008 e tem lutado com pessoas de pouca experiência ou muitas derrotas. Quando pensa em encarar um lutador com um cartel tão bom quanto o seu?

Creio que venho buscando minha maturidade pugilística durante a carreira e este ano vou buscar desafios maiores do que os que tive.

É o 18º de 69º pesos leves do BoxRec na Argentina que é uma das escolas mais fortes do pugilismo. O que pensa desta condição?

BoxRex mantém um estranho sistema de pontuação e posição, se observarmos adequadamente cada carte de cada boxeador, mas de todas as maneiras creio que estou dentro de uma das categorias de maior tradição do país, com maior quantidade de boxeadores e todos de grande nível. Se estou nesta posição estou contente sem nenhuma preocupação.

O que pode falar das escolas dos outros países sulamericanos? 

A Argentina é líder em boxe feminino e somos mais fortes no masculino dentro da América do Sul, mas de todas maneiras na América Central existem as melhores escolas de boxe, portanto a maioria dos campeões vem desta região do continente.