sábado, 16 de junho de 2012

Manny Pacquiao ajuda vítimas de enchente em Manila

Manny Pacquiao / (foto: Time Magazine)

Manny Pacquiao, 33, retornou para as Filipinas hoje para ajudar vítimas das enchentes em Manila, após sua controversa derrota para o americano Timothy Bradley, 28.

Pacquiao foi recebido com uma chuva de confete, apesar de sua recepção ter menos fez do que de costume, por conta do resultado por decisão dividida em Las Vegas no último final de semana.

Ele abdicou de seu curto período de descanso com a família nos EUA para ajudar milhares de vítimas da enchente que inundou a província de Sarangani, área que representa no congresso.

"Vamos esquecer o ocorrido, e aceitar de coração aberto, pois Deus tem planos para nós", declarou Pacquiao em uma coletiva de imprensa cercado por homens vestidos de gladiadores como se fossem sua guarda pessoal.

Depois em entrevista para a emissora televisiva GMA pediu aos fãs que deixassem a "recepção de herói" de lado e fossem ajudar as vítimas da tragédia. Ele já enviara suprimentos para as pessoas.

Pacquiao depois foi para uma igreja católica no distrito de Quiapo de Manila, onde pediu aos fiéis que aceitassem a decisão dos jurados da luta e deixassem a raiva.

A derrota polêmica de Pacquiao levou a Organização Mundial de Boxe (OMB) a revisar a luta, num primeiro passo do que o promotor de lutas Bob Arum acredita ser algo para trazer clareza ao evento. Arum cuida da carreira do filipino e de Bradley também.

Francisco "Paco" Valcarcel, presidente da OMB, por meio de uma declaração afirmou que a comissão de campeonato irá revisar o vídeo com cinco jurados de reconhecimento internacional e dar uma declaração, porém defende que a OMB não duvida da qualidade dos jurados presentes no combate.

Muitas alas da crítica especializada, grande mídia e fãs acreditam em vitória de Pacquiao no que seria sua defesa de coroa meio-médio (66,7 kg) da entidade.

A defesa civil de Manila alega que as enchentes mataram 2 pessoas em Sarangani e deixaram mais de 8 mil desabrigados. Ao menos 37 moradores de vilarejos e pescadores ainda estão desaparecidos e mais de 200 lares foram danificados ou destruídos.

8 pessoas morreram e outras 6 estão desaparecidas em outras partes do país e ao todo 28 mil tiveram de deixar suas casas.

Fonte: ESPN e Associated Press