quarta-feira, 13 de junho de 2012

Popó aponta que possível retorno seria contra Pacquiao

Popó (foto: arquivo pessoal / Instagram)

Depois de 5 anos de afastamento do ringue e de voltar com um nocaute sobre Michael Oliveira, 22, no início deste mês o deputado Acelino "Popó" Freitas, 36, afirma para imprensa que poderia retornar da aposentadoria novamente caso tivesse um desafio contra o filipino Manny "Pac-Man" Pacquiao, 33, valendo cetro mundial.

"Dei a minha palavra para meu filho que voltaria a lutar para fazer a despedida e depois dei a palavra a ele que não lutaria mais. Mas às vezes o desejo de bater e nocautear mais um, fala mais alto. Voltaria a lutar pelo título mundial. Gostaria de lutar com Pacquiao. Seria a única pessoa que em faria voltar a lutar. É o nome do momento, é o nome do boxe mundial", disse Popó em coletiva de imprensa.

Pacquiao perdeu o cinturão dos meio-médios (66,7 kg) da Organização Mundial de Boxe (OMB) para o americano Timothy Bradley em decisão polêmica que será revisada pela instituição. Para Popó o desafio seria o fato do asiático ser canhoto, o baiano crê que alguns de seus melhores combates foram contra rivais com esta categoria como o cubano Joel Casamayor e o nigeriano Daniel Attah.

"Minhas maiores e melhores lutas foram contra canhotos. É difícil lutar com canhoto, por isso nunca nocauteei um canhoto. Contra ele é o seguinte: Todos que vão para frente ele derruba. Ele nunca lutou com o cara que movimentasse e saísse, que desse golpes de encontro com os dele", explica Popó.

"Meu desejo é lutar com ele até por ele ser deputado distrital. A gente iria ver se o congresso daqui era mais forte que o das Filipinas", brinca o deputado federal pelo Partido Republicano do Brasil (PRB). "É, claro, seria até por dinheiro, por uns 5 ou 6 milhões de dólares", complementa.

Apesar do barulho, iniciado por uma postagem no twitter do técnico Luiz Dórea, sobre um possível combate entre o seu pupilo e o asiático que é tipo como um dos melhores no pound-for-pound (independente de peso), Popó aponta que não há conversas em andamento.

Fonte: ESPN / Estadão