Mesmo após reuniões longas de 9 horas entre os representantes de Manny Pacquiao e Floyd Mayweather Jr. a luta do ano foi cancelada no dia 7 de janeiro. E tudo começou com o segundo atacando o futuro rival de ter tido suas conquistas graças à esteroides anabolizantes e o asiático se recusando a fazer exames surpresa antidoping.
O empresário Bob Arum não acredita mais na possibilidade desta luta ser efetuada em 13 de março como previsto ou futuramente: “Não há chance de salvar este combate para março, ele não deve ocorrer. Eu falei isso por anos: ele (Mayweather) é um covarde que não quer lutar com qualquer boxeador que tenha a mínima chance de derrotá-lo. Isso aconteceu quando não cedeu a revanche para Oscar de La Hoya”.
Floyd Mayweather, conhecido como “Pretty Boy” culpa o rival pela não realização do evento: “Na minha opinião é Manny Pacquiao e sua equipe que estão negando ao público a chance de ver uma luta grandiosa como essa. Sei que as pessoas irão ver por trás das cortinas de fumaça as mentiras. Estou pronto pra lutar e assinar o contrato. Manny precisa parar de fazer suas desculpas e lutar”. Para o americano “a verdade é que ele apenas não quer fazer os testes”.
No lugar de Mayweather no ringue surge o ganês Joshua Clottey que foi campeão da FIB dos meio-médios em 2008. Bob Arum declarou na quinta-feira que o embate de Pacquiao e “Pretty Boy” Floyd jamais ocorrerá, mas cogita a possibilidade para esse ano se ambas partes chegarem a um acordo.
O filipino Manny Pacquiao, conhecido pelo apelido de Pacman – personagem do videogame Atari que comia e destruía tudo que visse pela frente – tem o recorde de 7 títulos mundiais em categorias distintas e se firmou como o melhor lutador da década passada. Mayweather se mantém invicto em 40 lutas e era tido como o grande nome do inicio do século até uma aposentadoria precoce em 2007 e a ascensão do herói nacional das Filipinas.
Fotos: Mayweather Jr. e Pacquiao / Divulgação