Como divulgado nesta semana a urina de Manny Pacquiao foi coletada na quarta-feira por imposição da Comissão Atlética do Estado de Nevada por Alex Pineda, um dos médicos credenciados pela Agência Mundial de Antidopagem e que também atua para o Comitê Olímpico das Filipinas.
As amostras seguem separadas em dois frascos, prova e contraprova, para avaliação na Tailândia, Malásia ou China, pois seus laboratórios são mais preparados que os do país de Pacquiao. O rival do filipino Floyd Mayweather Jr. também teve seu exame requirido, mas este ainda busca coletas de sangue surpresa para confirmar que seu futuro oponente faz uso de esteroides como tem atestado à imprensa.
Manny Pacquiao afirma que uma coleta de sangue surpresa pode atrapalhar no seu rendimento dentro do ringue e que se sente difamado pelas declarações de “Pretty Boy” Floyd tanto que vai processá-lo nos tribunais.
Cotto entra na novela
O combate entre Manny Pacquiao e Floyd Mayweather está previsto para 13 de março deste ano, mas antes mesmo de subirem ao ringue a rivalidade tem se mostrado uma das mais polêmicas no mundo esportivo devido as acusações do americano de que seu rival tem seu desempenho aprimorado por esteroides.
Nesta semana o porto-riquenho Miguel Cotto que foi nocauteado por Pacquiao em novembro afirma que a recusa de fazer exames antidoping deixa no ar dúvidas quanto a sua evolução de sua carreira.
“Não entendo o por quê da atitude de Manny. Estou completamente assustado com a ação de Pacquiao que sempre se mostrou um grande atleta e cavalheiro. É uma oportunidade de ouro para dissipar os rumores espalhados pelo mundo inteiro sobre sua figura e o uso de substâncias proibidas”, defende Cotto que já foi campeão mundial em duas oportunidades e perdeu sua coroa dos meio-médios Organização Mundial de Boxe para “Pacman”.
Para o porto-riquenho as coletas de sangue aleatórias como são feitas com atletas olímpicos devem ser implementadas no boxe com maior regularidade com o fim de mostrar quem são os atletas limpos que merecem suas vitórias.